DISTRITO FEDERAL: Pais devem garantir proteção dos filhos contra a poliomielite

Queda na cobertura vacinal contra a pólio nos últimos anos aumenta o risco de reintrodução da doença no território brasileiro

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Manter a caderneta de vacinação das crianças atualizada é fundamental. A vacinação protege contra doenças graves, como a poliomielite, que pode causar paralisia infantil.

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O Brasil eliminou a pólio, mas as autoridades de saúde alertam: altas coberturas vacinais são cruciais para evitar o retorno da doença. A Organização Mundial da Saúde, a OMS, recomenda uma cobertura de 95% para evitar a reintrodução da pólio. No entanto, o Distrito Federal tem registrado taxas abaixo dessa meta.

Em 2021, a cobertura vacinal em crianças menores de um ano no DF ficou em 73,2%. Em 2023, chegou a 84,2%.

Em nota, a Secretaria de Saúde confirmou que “a vacina contra a pólio está disponível o ano todo para atender o calendário básico infantil em todas as salas do DF”. Para conferir os endereços, basta acessar o site da secretaria, que é o www.saude.df.gov.br.

A estagiária de Urbanismo Karolina Peres, de 28 anos, moradora de Taguatinga Norte, tem dois filhos: um menino de sete e uma menina de nove anos. Ela conta que já garantiu a proteção deles contra a poliomielite de acordo com o esquema vacinal.

“Quando eram menores, levei para tomar a vacina da pólio. Foi super tranquilo; cheguei no postinho e sempre tinha as doses disponíveis. E acho fundamental ter levado eles para tomar essa vacina, porque agora estão super protegidos contra a paralisia infantil.”

A Secretaria de Saúde do DF também informou que “diversas estratégias estão sendo utilizadas para ampliar ainda mais o acesso da população à vacinação”. Entre elas a vacinação infantil nas escolas; imunização extra muro em locais de grande movimentação; vacinação itinerante em locais de menor acessibilidade; unidades abertas para atendimento noturno; além de capacitação e treinamento dos servidores para melhorar os serviços prestados nas salas de vacinação.

O diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Eder Gatti, ressalta que o vírus causador da poliomielite continua circulando em outros países, por isso, é essencial que profissionais de saúde, pais ou responsáveis se mobilizem para imunizar os pequenos.

“A poliomielite é uma doença que, por muitas décadas, causou paralisia e morte em crianças. Só que essa doença não faz mais parte do nosso cenário epidemiológico graças à vacinação e o Brasil, desde 1989, não registra nenhum caso. Embora tenhamos eliminado a doença, ela ainda existe no mundo e pode ser reintroduzida no nosso país. Por isso, é muito importante que os pais levem seus filhos menores de cinco anos para checar a caderneta e fazer a vacinação.” 

Todas as crianças menores de 5 anos de idade devem ser imunizadas contra a pólio de acordo com o Calendário Nacional de Vacinação e na campanha anual. O esquema vacinal contra a poliomielite possui três doses injetáveis — aos 2, 4 e 6 meses de idade — e mais duas doses de reforço com a vacina oral bivalente, a gotinha. 

O Ministério da Saúde ressalta que a imunização é a principal forma de manter o país livre da poliomielite. Por isso, as doses estão disponíveis durante todo ano nos postos de vacinação. 

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Vale lembrar que a vacina protege as crianças por toda a vida e é segura.

Procure uma unidade básica de saúde e cuide bem dos nossos futuros campeões. Vamos nos unir ao Movimento Nacional pela Vacinação.

Para mais informações, acesse: www.gov.br/vacinacao.

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