Aliança Brasileira de Combate ao Câncer de Pulmão é lançada durante Congresso de Oncologia Clínica no Rio de Janeiro

Iniciativa envolve entidades médicas e busca conscientização e investimentos em diagnóstico precoce e tratamento

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Nesta quinta-feira (16), durante o XXIV Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica, no Rio de Janeiro, foi oficialmente lançada a Aliança Brasileira de Combate ao Câncer de Pulmão. Composta por entidades médicas renomadas, como a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), a Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica (SBCT), a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CRB), a Sociedade Brasileira de Radiologia e a Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), a iniciativa tem como objetivo principal mobilizar a sociedade para a conscientização da importância do diagnóstico precoce do câncer de pulmão.

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O presidente da SBOC, o médico oncologista clínico Carlos Gil Moreira Ferreira, ressaltou a relevância da iniciativa, destacando que o câncer de pulmão é uma das principais causas de mortalidade no mundo e no Brasil. Segundo Ferreira, em 2023, são esperados cerca de 2 milhões de casos diagnosticados globalmente, resultando em 1,8 milhão de óbitos.

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A Aliança visa influenciar tomadores de decisão no Ministério da Saúde e no Congresso Nacional a investir em programas de rastreamento e tratamento dos pacientes. O Dr. Carlos Gil Moreira Ferreira salientou que o diagnóstico precoce é crucial, visto que a sobrevida dos pacientes diagnosticados em estágios avançados aumentou de 9 meses para cinco anos. Em contrapartida, a curabilidade ultrapassa 80% quando o câncer é detectado em estágios iniciais.

O médico explicou que o desafio reside em diagnosticar precocemente, algo viável, já que 85% dos casos estão relacionados ao tabagismo. Programas de rastreamento baseados em tomografias periódicas têm se mostrado eficazes ao identificar a população de risco que necessita de acompanhamento contínuo.

Ferreira também ressaltou a importância da prevenção, enfatizando a redução do tabagismo no Brasil, que diminuiu de 30% para 9% em duas décadas. No entanto, alertou para o aumento do consumo de cigarros eletrônicos, que, segundo dados, estão associados ao desenvolvimento do câncer de pulmão, especialmente entre os jovens, funcionando como porta de entrada para o tabagismo convencional.

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