A Polícia Federal (PF) executou, nesta quinta-feira (9), dois mandados de prisão preventiva relacionados aos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Os mandados, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a pedido da Procuradoria-Geral da República, representam um avanço significativo na investigação que abalou o país.
Um dos alvos foi detido no presídio federal de Campo Grande, enquanto o segundo foi capturado na cidade do Rio de Janeiro. Contudo, os nomes dos acusados permanecem sob sigilo, conforme determinação tanto da PF quanto do STF, resguardando a integridade do processo em curso.
Essas prisões se somam a uma série de detenções anteriores no desenrolar das investigações. Ronnie Lessa e Élcio Queiróz, ex-policiais, foram apontados como executores dos crimes, enquanto os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão foram implicados no planejamento. O delegado de Polícia Civil Rivaldo Barbosa também foi preso sob suspeita de facilitar a impunidade dos irmãos.
Entre os detidos anteriormente, figura o bombeiro Maxwell Simões Corrêa, acusado de colaborar na destruição de evidências relacionadas ao caso. Com cada prisão, avança-se na busca pela verdade e pela justiça em um dos casos mais emblemáticos da história recente do Brasil.