STF descriminaliza porte de maconha para uso pessoal: veja os principais pontos

Em decisão histórica, maioria dos ministros do Supremo considera inconstitucional a criminalização do porte de maconha para consumo pessoal.

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Em um julgamento histórico com repercussão nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta terça-feira (25), pela descriminalização do porte de maconha para uso pessoal. A decisão, tomada por maioria de 8 votos a 3, encerra um julgamento que se arrastava há nove anos e abre caminho para uma nova abordagem da política de drogas no Brasil.

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Fim da criminalização, mas com ressalvas

É importante ressaltar que a descriminalização não significa legalização. O consumo da droga ainda é considerado ilícito, e fumar maconha em público continua proibido. A principal mudança reside na natureza das punições aplicadas aos usuários. Com a decisão do STF, as sanções passam a ser administrativas, e não mais criminais. Isso significa que usuários não terão registro de antecedentes criminais e não poderão ser obrigados a cumprir penas como prestação de serviços à comunidade.

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Definição da quantidade para uso pessoal adiada

Embora a descriminalização do porte tenha sido aprovada, a Corte ainda não definiu a quantidade de maconha que caracterizará o uso pessoal. Essa questão será decidida na sessão de amanhã (26), com base nos votos dos ministros que já se posicionaram. As estimativas indicam que a quantidade deve ficar entre 25 e 60 gramas ou seis plantas fêmeas de cannabis.

Um novo capítulo na guerra às drogas

A decisão do STF representa um marco na luta pela descriminalização da maconha no Brasil e abre espaço para um debate mais amplo sobre a política de drogas no país. Apesar da descriminalização do porte, diversos desafios ainda precisam ser superados, como a regulamentação do cultivo e da venda da droga, além do combate ao tráfico.

Pontos chave da decisão:

  • Descriminalização do porte de maconha para uso pessoal: A posse de maconha para consumo próprio deixa de ser crime, mas a droga continua ilícita.
  • Punições administrativas: Usuários não terão registro criminal e não serão obrigados a cumprir penas como prestação de serviços à comunidade.
  • Quantidade para uso pessoal a ser definida: A Corte decidirá amanhã a quantidade de maconha que caracterizará o uso pessoal.
  • Legalização da maconha não está em pauta: A decisão do STF não legaliza a produção, venda ou consumo da droga.
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