O presidente Luiz Inácio Lula da Silva formalizou a indicação da advogada Daniela Teixeira para o cargo de ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A decisão foi baseada na lista tríplice apresentada pelos ministros do STJ, na qual Daniela Teixeira figurava como a única mulher entre os indicados. Agora, o Senado Federal dará continuidade ao processo com a realização de uma sabatina, seguida da aprovação ou rejeição da nomeação.
Com 51 anos de idade, Daniela Teixeira traz uma trajetória acadêmica e profissional sólida. Formada pela Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB), possui especialização em direito econômico e empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e é mestre em direito pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP). Sua atuação na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) inclui a posição de conselheira federal e vice-presidente no Distrito Federal, evidenciando seu compromisso com a advocacia e a justiça.
O STJ desempenha um papel central na uniformização da interpretação da lei federal em todo o território nacional. Responsável por decisões definitivas em casos civis e criminais que não envolvem matéria constitucional nem a justiça especializada, como a do Trabalho e a Militar, a corte assume uma posição crucial na manutenção da estabilidade jurídica do país.
A escolha de Daniela Teixeira foi bem recebida por diversos setores da sociedade. A primeira-dama Janja Lula Silva expressou sua satisfação nas redes sociais, destacando a importância da presença feminina em posições de poder. Além disso, o Conselho Federal da OAB celebrou a indicação da advogada, destacando seu perfil e qualificações para ocupar o cargo no STJ.
Este não é o único movimento do presidente Lula no cenário judicial. Além da nomeação de Daniela Teixeira, Lula terá a incumbência de escolher dois nomes dentre os quatro indicados para ocupar vagas reservadas a desembargadores estaduais no STJ. Essa decisão também será seguida por um processo de sabatina no Senado.