Ex-PM Élcio de Queiroz fecha delação premiada e confirma participação em assassinato de Marielle Franco

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Nesta segunda-feira (24), o ex-Policial Militar Élcio de Queiroz fechou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), no qual confirmou sua participação no assassinato da ex-vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Além disso, Élcio apontou a participação de Ronnie Lessa e do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, conhecido como “Suel”, no crime. A delação também menciona o envolvimento de outras pessoas, cujas identidades estão sob sigilo de Justiça.

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, declarou que Élcio detalhou a dinâmica do crime, apontando não apenas sua própria participação, mas também a de Ronnie Lessa e Maxwell Simões Corrêa, além de outros possíveis cúmplices. Segundo o ministro, há cláusulas de segurança no acordo que impedem a divulgação de informações mais detalhadas sobre o caso.

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Flávio Dino destacou a importância da colaboração premiada de Élcio de Queiroz, afirmando que ela encerrou uma fase da investigação ao esclarecer dúvidas sobre a execução do crime. Agora, abre-se a possibilidade de as autoridades policiais avançarem na busca pelos mandantes do duplo assassinato. O ministro ressaltou que o sigilo parcial da delação é necessário devido à periculosidade das pessoas envolvidas, mas também adiantou que novas operações podem ser desencadeadas nas próximas semanas com base nas provas obtidas.

O fechamento da delação foi motivado pelas provas reunidas desde o início do ano, que tornaram evidente o envolvimento de Élcio de Queiroz e Ronnie Lessa no crime, enfraquecendo a tese de defesa do ex-PM que negava qualquer participação no caso.

O ingresso da Polícia Federal e da Polícia Penal Federal na investigação, em parceria com o Ministério Público do Rio de Janeiro em fevereiro, permitiu uma maior união de esforços e foi essencial para o avanço das investigações. O resultado dessa colaboração foi a operação desta segunda-feira, que culminou na prisão de Maxwell Simões Corrêa, “Suel”, desdobramento da delação premiada de Élcio de Queiroz.

As informações obtidas através da delação premiada são consideradas um avanço significativo nas investigações do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, podendo levar à identificação dos mandantes e responsáveis intelectuais por esse crime que chocou o país em março de 2018.

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