O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta-feira (14) o bloqueio das redes sociais do influenciador digital Bruno Monteiro Aiub, conhecido como Monark, devido à disseminação de desinformação. Em postagens recentes, Monark foi acusado pelo ministro de espalhar “notícias fraudulentas” sobre as eleições.
De acordo com a decisão, Monark está proibido de publicar e compartilhar fake news, e a não conformidade com a determinação resultará em uma multa de R$ 10 mil. As redes sociais Discord, Instagram, Rumble e Twitter têm o prazo de duas horas para desativar o acesso dos usuários aos perfis de Monark na internet. Além disso, as empresas devem fornecer ao Supremo os dados cadastrais do influenciador e preservar o conteúdo das postagens.
A decisão de Moraes foi motivada por um relatório produzido pela assessoria de enfrentamento à desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na petição enviada ao Supremo, o tribunal eleitoral informou sobre a publicação de um vídeo de Monark na rede social Rumble, no dia 5 de junho.
No vídeo, o influenciador faz comentários sobre o papel do Supremo e do TSE, levantando insinuações sobre o processo eleitoral. Monark questionou por que o Supremo estaria interessado em garantir a falta de transparência nas eleições, mencionando a censura do TSE a indivíduos e ações de Alexandre de Moraes. Ele também expressou suspeitas sobre a integridade das urnas eletrônicas, levantando a possibilidade de manipulação das eleições.
A medida tomada pelo ministro Moraes destaca a preocupação com a disseminação de informações falsas que podem prejudicar o processo eleitoral e a confiança no sistema democrático. O bloqueio das redes sociais de Monark visa combater a propagação de desinformação, protegendo a integridade do processo eleitoral e o acesso a informações confiáveis pelos usuários das redes sociais.