O ex-ministro da Justiça Anderson Torres, que estava preso preventivamente desde 14 de janeiro em razão das investigações sobre os atos golpistas de 8 de janeiro, foi solto nesta quinta (11) por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com a decisão de Moraes, Torres deverá usar tornozeleira eletrônica e cumprir recolhimento domiciliar no período noturno e aos finais de semana. A soltura foi pedida pela defesa de Torres, que alegou que ele não oferecia riscos à apuração do inquérito e citou a situação da família do ex-ministro.
Em seu pedido, a defesa relatou que as filhas de Torres estavam recebendo acompanhamento psicológico e não podiam frequentar regularmente a escola desde a prisão do pai. Além disso, a mãe de Torres está tratando um câncer e o ex-ministro, desde sua prisão, entrou em um estado de tristeza profunda, chorando constantemente, perdendo peso e mal se alimentando.
O inquérito em questão apura a suposta omissão de Torres na contenção dos atos golpistas de 8 de janeiro, quando ele era secretário de Segurança do Distrito Federal.
