Greve dos Correios se intensifica: Itapipoca adere à paralisação nacional

Trabalhadores de nove estados, incluindo o Ceará, reivindicam reajuste salarial, redução da coparticipação no plano de saúde e melhores condições de trabalho.

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A paralisação dos trabalhadores dos Correios ganhou força nesta segunda-feira (12) com a adesão da unidade de Itapipoca, no Ceará. A greve, que já ocorria em outros nove estados, foi aprovada por tempo indeterminado na última quinta-feira (8).

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Carteiros, motoristas e funcionários de outras áreas da agência de Itapipoca cruzaram os braços, paralisando as atividades e impactando a entrega de correspondências e encomendas na região.

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A Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores dos Correios (Findect) informa que a paralisação atinge nove estados: São Paulo, Alagoas, Rio de Janeiro, Ceará, Maranhão, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul e Tocantins.

Reivindicações dos trabalhadores

Os funcionários dos Correios reivindicam:

  • Redução da coparticipação no plano de saúde: Os trabalhadores buscam diminuir o valor que precisam desembolsar para utilizar os serviços de saúde oferecidos pela empresa.
  • Reajuste salarial: A categoria exige um reajuste que acompanhe a inflação e um aumento linear de R$ 300 para todos os cargos ainda neste ano.
  • Melhores condições de trabalho: Os trabalhadores reclamam de sobrecarga de trabalho e falta de investimento em equipamentos e infraestrutura.

Posição dos Correios

Em nota, os Correios afirmam que todas as agências estão abertas e que os serviços estão sendo mantidos, graças a medidas de contingenciamento como a realocação de funcionários e a utilização de horas extras.

A empresa afirma ter proposto um reajuste salarial de 6,05% a partir de 2025 e mais 4,11% a partir deste mês, além de um aumento de 20% para motoristas e motociclistas. Os Correios também destacam a previsão de redução da coparticipação no plano de saúde de 30% para 15% e a realização de um concurso público para contratar novos funcionários.

O que esperar

A greve dos Correios deve causar transtornos aos usuários dos serviços, com atrasos na entrega de correspondências e encomendas. A duração da paralisação é incerta e dependerá do avanço das negociações entre os trabalhadores e a empresa.

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