Considerada um dos mais importantes eventos de dança da América do Sul, A Bienal Internacional de Dança do Ceará deu início, no dia 16, à 12ª edição, celebrando as múltiplas formas de se fazer dança na atualidade. Com atividades em Fortaleza até o dia 27 e com programação realizada também em Trairi no último fim de semana, a Bienal segue para mais quatro cidades com espetáculos e performances em teatros, praças e espaços alternativos: Quixadá (24 e 25/10), Pacatuba (25/10), Itapipoca (25 e 26/10) e Paracuru (25 e 26/10). Toda a programação tem acesso gratuito.
Em Quixadá, a programação começa na quinta-feira (24) com uma oficina de Lairton Freiras para a Escola de Dança de Paracuru. Na sexta-feira (25) a programação é para o público em geral. Começa às 18h, na Casa de Saberes Cego Aderaldo, com a bailarina cearense Rosa Primo, que apresenta o espetáculo “Iracema” inspirado na personagem feminina do romancista José de Alencar. Na sequência, o evento segue para a Praça José de Barros com duas apresentações a partir das 18h: “Milagreiro“, da Cia de Dança Rastro, e “Parabach“, da Paracuru Cia de Dança.
A Bienal de Dança leva dois espetáculos a Pacatuba na sexta-feira (25), com apresentações a partir das 19h no palco da Praça da Paixão. Começa com artistas do Centros Culturais Municipais de Pacatuba apresentando “Que não acabe a poesia!” e “A Valsa do Imperador“. Em seguida, a atração é a Curitiba Cia de Dança, do Paraná, com “Lenda das Cataratas“, espetáculo de dança contemporânea que tem como inspiração a lenda indígena que conta a formação das Cataratas do Iguaçu e seu surgimento no mundo.
Na sexta e no sábado (25 e 26) a Bienal de Dança acontece também em Itapipoca, no Galpão da Cena. No local, Cacheado Braga abre na sexta, às 19h, a exposição fotográfica “Em Primeiro Plano“. Em seguida, às 20h, começam os espetáculos: “Enquanto todos estão indo, estou voltando“, com o Coletivo Circular, de Sobral, “Cabelos“, da Arreios Cia de Dança, de Trairi, “Ancés“, de Tieta Macau, do Maranhão. No sábado à tarde, às 13h, a programação é com o Collab’s de danças urbanas e dança afro-brasileira. À noite, as apresentações começam às 19h com “Dois em um“, de Monteiro Fernandes e Leticia Lelehmary, de Juá (Irauçuba), e às 20h, “Minha Quebrada Dança“, com a Brôs Crew, da Escola Livre Balé Baião, de Itapipoca.
Em Paracuru, a Bienal de Dança acontece na sexta e sábado (25 e 26) com apresentações no Teatro David Linhares, às 20h. Na sexta-feira, o espetáculo é “D’KEBRADA: Memória de um Território” da Corpomudança, de Fortaleza, e no sábado, “Para Que Eu Não Me Esqueça“, da Paracuru Cia de Dança.
A XII Bienal Internacional de Dança do Ceará é uma realização da Secretaria Especial da Cultura do Ministério da Cidadania – Governo Federal, da Indústria da Dança e da Proarte, com apoio institucional do Governo do Estado do Ceará, via Secretaria da Cultura (Lei Estadual Nº 13.811 – Mecenato Estadual). Apoio: Instituto Iracema. Agradecimentos: Enel.