Naufrágio próximo a Lampedusa deixa dois mortos e cerca de 30 desaparecidos em meio ao aumento da imigração na Itália

Operações de resgate continuam enquanto a Itália enfrenta crise migratória, resgatando sobreviventes de naufrágios e destacando a urgência da situação

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Duas pessoas perderam a vida e aproximadamente 30 estão desaparecidas após o naufrágio de dois barcos carregados de imigrantes nas águas próximas à ilha de Lampedusa, no sul da Itália. A guarda costeira italiana relatou a trágica ocorrência neste domingo (6), revelando que 57 pessoas foram resgatadas com vida.

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Em uma missão de resgate paralela, 34 indivíduos foram evacuados por helicóptero de um penhasco em Lampedusa, onde haviam ficado retidos desde sexta-feira (4) devido a outro naufrágio. Entre os resgatados, encontravam-se uma criança e duas mulheres grávidas, realçando a vulnerabilidade daqueles que buscam um novo começo através das perigosas rotas migratórias marítimas.

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A recente série de tragédias marítimas reflete o cenário crítico enfrentado pela Itália, com o aumento acentuado da imigração via mar. Dados do Ministério do Interior revelaram que quase 92.000 indivíduos desembarcaram no país até o momento deste ano, um aumento notável em relação às cerca de 43.000 pessoas no mesmo período do ano anterior.

A operação de resgate liderada pela guarda costeira, que envolveu o salvamento de passageiros de barcos naufragados vindos possivelmente de Sfax, na Tunísia, evidenciou a complexidade e a urgência da crise migratória. Entre os que perderam a vida, a guarda costeira identificou uma mulher e uma criança. Sobreviventes relataram que uma embarcação transportava 48 pessoas, enquanto a outra carregava 42. Os resgates ocorreram a aproximadamente 46 km a sudoeste de Lampedusa, uma área que se tornou um ponto crítico na rota migratória.

Com mais de 2.000 pessoas chegando à ilha de Lampedusa nos últimos dias, após serem resgatadas no mar por patrulhas italianas e organizações não governamentais (ONGs), as condições climáticas adversas e os riscos envolvidos destacam a necessidade de uma abordagem mais ampla e coordenada para lidar com essa crise humanitária.

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