O governo dos Estados Unidos intensificou o apoio militar a Israel em meio à nova fase da guerra no Oriente Médio, com bombardeios massivos contra o Líbano. O Departamento de Defesa dos EUA informou que “alguns milhares” de militares serão enviados à região para reforçar a defesa de Israel, além de proteger as instalações e interesses americanos no Oriente Médio.
“Eles estão lá para a proteção das forças dos Estados Unidos e, se necessário, para a defesa de Israel”, afirmou a porta-voz do Pentágono, Sabrina Singh, em coletiva de imprensa. Ela também reforçou o direito de Israel à autodefesa, destacando que o apoio norte-americano continua inabalável.
Nos últimos dias, os bombardeios contra o Líbano causaram mais de mil mortes e deslocaram cerca de um milhão de habitantes, de acordo com estimativas de agências das Nações Unidas (ONU). A escalada da violência entre Israel e grupos armados na região aumenta as tensões e atrai maior envolvimento internacional.
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O Pentágono informou que dois porta-aviões permanecem de prontidão no Mar Mediterrâneo e que a presença de aeronaves será ampliada nos próximos dias. O envio inclui caças F-16, F-15e, A-10 e F-22, além de tropas associadas. O secretário de Estado dos EUA também elevou a prontidão das forças americanas para responder a eventuais ameaças.
Na última segunda-feira (30), o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd J. Austin III, reafirmou o apoio de Washington a Tel-Aviv em conversa com o ministro de Defesa israelense, Yoav Gallant. Austin reforçou o direito de Israel de se defender contra o Hezbollah libanês, o Hamas e outros grupos que têm o apoio do Irã. Ele também destacou a importância de desmantelar a infraestrutura de ataque ao longo da fronteira para evitar novos ataques semelhantes ao ocorrido em 7 de outubro.
O governo de Israel, liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, e o ministro de Defesa israelense enfrentam um pedido de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia, sob acusações de crimes contra a humanidade em decorrência dos ataques na Faixa de Gaza.
Desde o início do conflito em outubro de 2023, quando o Hamas atacou Israel, os Estados Unidos têm apoiado Israel com recursos e armas, reafirmando sua parceria estratégica no Oriente Médio.