Neste sábado (29), às 7h (horário de Brasília), o Brasil entra em campo contra a França em uma partida crucial pela segunda rodada do Grupo F da Copa do Mundo de Futebol Feminino. Buscando a classificação antecipada para as oitavas de final, a equipe comandada pela técnica sueca Pia Sundhage chega embalada após uma goleada de 4 a 0 contra o Panamá em sua estreia no torneio.
A vitória diante das francesas garantirá ao Brasil seis pontos na competição, colocando a seleção nacional em uma posição privilegiada para avançar à próxima fase. Além disso, o resultado deixará a França em uma situação complicada na busca pela classificação.
Porém, a missão não será fácil para as brasileiras, pois elas precisarão quebrar um incômodo tabu: em 11 partidas oficiais contra a França, foram 6 derrotas e 5 empates. Nos confrontos em Copas do Mundo, o histórico também não é favorável, com um empate em 1 a 1 na fase de grupos de 2003 e uma derrota por 2 a 1 na prorrogação das oitavas de final em 2019.
A zagueira Lauren, de apenas 20 anos, destacou a força da equipe francesa, mas afirmou que o Brasil tem condições de reverter esse histórico negativo. A meia-atacante Debinha, por sua vez, ressaltou a expectativa de um confronto físico diante das europeias, evidenciando o desafio que está por vir.
A treinadora Pia Sundhage demonstrou confiança na equipe brasileira e ressaltou que acredita ser o momento certo para conquistar a primeira vitória sobre as francesas. Para ela, a alegria, confiança e crença das jogadoras brasileiras podem fazer a diferença na partida.
Enquanto o Brasil busca quebrar o tabu histórico, a França vive um momento de reconstrução. A equipe que disputa o Mundial da Oceania possui apenas 11 jogadoras remanescentes do elenco que chegou às quartas de final em 2019. Além disso, o time é comandado pelo técnico Hervé Renard, que assumiu o posto em março, após a demissão de Corinne Diacre.
A mudança no comando da seleção francesa aconteceu após desavenças com algumas das principais jogadoras, resultando na saída de nomes importantes. Apesar das adversidades, as francesas ainda são uma equipe a ser respeitada, mas o momento de reconstrução pode abrir oportunidades para o Brasil alcançar a vitória.