Universidades Federais retornam às aulas após 70 dias de greve: acordo prevê reajuste salarial e progressão na carreira

Professores e técnicos administrativos voltam ao trabalho e instituições definem calendário de reposição das aulas

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Após 70 dias de paralisação, as universidades e institutos federais de ensino do Brasil retomam as atividades acadêmicas a partir desta quarta-feira (26 de junho). O acordo entre o governo federal e as categorias docentes e técnicas, firmado no último domingo (23), prevê reajuste salarial, progressão na carreira e outras medidas para fortalecer o ensino superior público.

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Acordo e reajuste salarial

O acordo prevê a reposição das perdas salariais acumuladas desde 2019, com um reajuste linear de 9% a partir de janeiro de 2026 e 3,5% a partir de abril de 2026. Além disso, haverá a recomposição dos níveis da carreira docente e medidas para garantir a progressão e promoção dos professores.

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Outras conquistas

O movimento grevista também garantiu avanços em outras áreas, como na reestruturação da carreira docente, nos direitos dos aposentados e na valorização da pesquisa científica.

Retorno às aulas e cronograma de reposição

As aulas nas universidades federais estão sendo retomadas gradativamente a partir de hoje. Cada instituição definirá seu próprio calendário de reposição das aulas perdidas durante a greve. Na Universidade de Brasília (UnB), por exemplo, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) se reunirá na quinta-feira (27) para definir o cronograma de reposição.

Avaliação do movimento grevista

Para a presidente da Associação dos Docentes da UnB (Adunb), Eliene Novaes, a greve foi um movimento vitorioso que garantiu importantes conquistas para a categoria docente e para o ensino superior público. “O movimento grevista foi fundamental para pressionar o governo a apresentar um acordo que atendesse às nossas reivindicações. Conseguimos importantes avanços salariais e na carreira, além de garantir a valorização da pesquisa e dos aposentados”, avalia Novaes.

Desafios e perspectivas

Apesar das conquistas, ainda há desafios a serem enfrentados, como a recomposição orçamentária das universidades federais, que ainda sofrem com a defasagem de recursos. As entidades docentes e técnicas seguirão mobilizadas para defender o ensino superior público e lutar por melhores condições de trabalho e estudo.

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