As cotações do dólar e do euro caíram pelo segundo dia consecutivo, a R$ 5,39 e 5,79. A tendência reflete a venda das moedas, quando o seu preço atinge a máxima.
Ou seja, não há elementos robustos que sustentem a queda do preço das moedas, em um cenário em que os juros nos Estados Unidos estão em patamar elevado.
No Brasil, a divulgação do boletim Focus, pelo Banco Central, nesta semana, trouxe a elevação da estimativa de inflação para 2024, para 2,98%, de acordo com o IPCA.
Essa é a sétima elevação consecutiva do índice. Previsão de alta também ocorreu com o câmbio do dólar, para este ano. Já a Selic está estimada a 10,50% ao ano, até o final de 2024.
Está na conta das estimativas do mercado a responsabilidade fiscal do governo e a sua capacidade de cumprimento da meta de déficit zero estabelecida. O não cumprimento da meta do arcabouço fiscal ameaça a capacidade de investimento em ativos financeiros no Brasil.
Além disso, as disputas entre os Poderes Executivo e Legislativo, no Congresso, ameaçam a capacidade de aprovação de matérias orçamentárias que partam do governo, o que aumenta as dúvidas sobre sua arrecadação.
Mesmo assim, há investidores que podem optar por países considerados ainda mais arriscados que o Brasil, a fim de obterem maiores rendimentos.
As cotações são da companhia Morningstar.