Inflação: IPC-S tem alta de 3,27% nos últimos 12 meses

Em pesquisa divulgada nesta quinta-feira (23), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que o IPC-S subiu 0,49%, acumulando uma alta de 3,27% nos últimos 12 meses

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Uma apuração feita durante a terceira quadrissemana de maio de 2024 apontou que cinco das oito classes de despesa integrantes do Índice de preços ao consumidor (IPC-S) registraram aumento. O destaque ficou para o grupo da Educação, Leitura e Recreação, cuja taxa de acréscimo passou de -0,17%, na segunda quadrissemana de maio de 2024, para 0,26% na terceira quadrissemana.
Vale destacar que, nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item passagem aérea, cujo preço foi alterado 1,45%, perante -1,68% na edição anterior do IPC-S.

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De acordo com o Presidente do Sindicato dos Economistas de São Paulo (SP), Carlos Eduardo Oliveira Jr, tal ação e suas consequências estão dentro da normalidade.

“Essa elevação no índice de preço ao consumidor semanal em 0,49% vai ter algumas implicações. A primeira delas é o custo de vida. Os serviços consumidos pelas famílias se elevaram, reduzindo o poder de compra da população. Mas também há a expectativa de mercado. A aceleração da inflação pode alterar a expectativa com relação ao desempenho econômico do Brasil, afetando, principalmente os investimentos e a confiança do consumidor”, aponta o economista. “Porém, está dentro de uma faixa controlada. Essa elevação, de forma geral, não traz necessidade de pânico ou risco muito elevado. Está dentro da expectativa”, complementa.

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Foram registrados, inclusive, aumentos nas taxas de variação nos grupos de Habitação (0,26% para 0,32%), Despesas Diversas (0,16% para 0,20%), Comunicação (0,50% para 0,54%) e Transportes (0,74 % para 0,75%). Em contrapartida, os grupos de Vestuário, Alimentação e Saúde e Cuidados Pessoais apresentaram decrescimento: (-0,15% para -0,55%), (0,66% para 0,63%) e (0,75 para 0,74%), respectivamente.

Na opinião de Wanda Santos, aposentada de 63 anos de Brasília (DF), a alta prevista do IPC-S está dificultando os gastos com as despesas.

“Na minha opinião, os preços em geral subiram muito. Está sendo difícil controlar o orçamento mensal. Os custos como alimentação e aluguel, principalmente, tiveram um aumento significativo”, afirma.
 

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