Prefeito reeleito de Santa Quitéria é preso momentos antes da posse

Braguinha é investigado por ligação com o Comando Vermelho; seu filho, Joel Barroso, assume presidência da Câmara e pode ocupar o comando do município.

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O prefeito reeleito de Santa Quitéria, José Braga Barrozo, conhecido como Braguinha (PSB), foi preso na manhã de sua cerimônia de posse em uma operação conjunta da Polícia Civil e Polícia Federal. A prisão ocorreu no próprio município e está relacionada a um processo judicial em que Braguinha é investigado por suposto envolvimento com a facção criminosa Comando Vermelho (CV).

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Apesar do ocorrido, a posse dos 13 vereadores eleitos foi realizada conforme planejado, culminando na eleição de Joel Barroso, filho do prefeito preso, como presidente da Câmara Municipal. Caso a situação jurídica de Braguinha se agrave, Joel pode vir a assumir interinamente o comando da Prefeitura de Santa Quitéria.

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Clima de instabilidade política

A prisão de Braguinha antes de assumir oficialmente seu mandato gera um clima de incerteza política na cidade. Ainda não há confirmação oficial de quem irá comandar o Executivo municipal, enquanto a população aguarda os desdobramentos judiciais e administrativos.

Investigações apontam vínculo com facção criminosa

O caso que culminou na prisão do prefeito envolve uma série de denúncias de que sua campanha teria sido favorecida pela atuação do Comando Vermelho. Segundo as investigações, a facção teria intimidado eleitores do adversário político, Tomás Figueiredo (MDB), durante o pleito eleitoral.

Além disso, as autoridades descobriram que servidores municipais supostamente ligados à administração de Braguinha entregaram um veículo de luxo ao traficante Anastácio Paiva Pereira, conhecido como Doze ou Paizão, apontado como líder do Comando Vermelho na região.

Nota de defesa do prefeito

Em comunicado oficial, José Braga Barrozo negou as acusações e declarou não ter ciência das ações envolvendo o veículo. O prefeito também afirmou que os servidores apontados no caso foram exonerados no último dia 20 de dezembro, como medida preventiva para garantir a integridade administrativa.

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