Acusados de assassinar tenente da PM do Ceará são soltos

João Gabriel Moura Lima Horácio e Davi Flávio Lima Gomes são libertados após decisão da 14ª Vara Criminal de Fortaleza, enquanto Ministério Público contesta a medida.

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Dois homens acusados de matar o 1º Tenente da Polícia Militar do Ceará, Leonardo Jader Gonçalves Lírio, com um tiro na cabeça, foram soltos após a revogação de suas prisões pela 14ª Vara Criminal de Fortaleza. A decisão tem gerado controvérsias, já que o Ministério Público do Ceará (MPCE) se posicionou veementemente contra a libertação de João Gabriel Moura Lima Horácio e Davi Flávio Lima Gomes.

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O tenente Lírio foi assassinado em abril de 2022 no bairro Padre Andrade, em Fortaleza, enquanto estava de folga e conversava com amigos. Segundo informações da PM, ele foi surpreendido por dois motociclistas que dispararam contra ele e roubaram sua arma de serviço.

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O MPCE argumentou que, dado o crime violento e as provas da autoria delitiva, a manutenção da prisão preventiva dos acusados era necessária para garantir a ordem pública e a continuidade da instrução criminal. O Ministério Público também ressaltou a importância de proteger os direitos das vítimas e da sociedade, destacando a responsabilidade de analisar com rigor os requisitos da prisão preventiva.

Os advogados de defesa, Paulo Pimentel, Gilson Alves e Jairton Bento, defenderam a decisão de soltar seus clientes, argumentando que, após a conclusão da prova oral, os motivos que levaram à prisão preventiva não mais se sustentavam.

A investigação da Polícia Civil do Ceará revelou que a arma de fogo utilizada no latrocínio havia sido emprestada por um familiar de um dos suspeitos. Documentos obtidos pelo Diário do Nordeste apontaram que o primo de João Gabriel Moreira Lima Horácio, de 19 anos, emprestava e alugava armas de fogo para a prática de crimes. Na ocasião, ele havia cedido uma arma aos criminosos para cometer assaltos.

Testemunhas ouvidas pela 11ª Delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da PC-CE afirmaram que os assaltantes atiraram contra o tenente Leonardo Lírio ao perceberem que ele era um policial militar e estava armado. Lírio foi levado ao Instituto Doutor José Frota (IJF), mas não resistiu aos ferimentos e faleceu no dia seguinte.

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