A Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE) deflagrou, nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (07), a “Operação Ártemis”, com o intuito de localizar e prender suspeitos envolvidos em crimes de estupro e estupro de vulnerável. Os policiais civis estão em campo visando o cumprimento de 14 mandados judiciais, sendo sete de prisão e sete de busca e apreensão. Até o momento, cinco homens foram retirados de circulação, após o cumprimento dos mandados de prisão. As capturas aconteceram em Cruz, na praia do Preá, zona rural da cidade e em Acaraú.
Mandados de buscas e apreensão também foram cumpridos durante a ofensiva e resultaram na apreensão de aparelhos celulares. O nome da operação é uma referência a deusa da mitologia grega conhecida como divindade da caça, da natureza e da castidade, além de ser protetora das mulheres, das crianças e dos nascimentos. Considerada uma fantástica caçadora, Ártemis era cultuada por aliviar as doenças femininas e proteger as crianças e os jovens.
Com os mandados de prisão preventivas em mãos, os policiais civis da Delegacia Municipal de Cruz, com apoio de policiais civis das Delegacias de Bela Cruz, Jijoca, Acaraú, Marco e Itarema, iniciaram as diligências em buscas dos alvos que cometeram os crimes em 2021 e este ano, na região. Com base no que foi apurado pelos investigadores, os indivíduos, em sua maioria, são parentes das vítimas, o que facilita o cometimento dos crimes dada a relação de proximidade e a confiança estabelecida. Para o delegado Julio Chiarini, que está à frente desta ação policial, este tipo de operação é fundamental para que os indivíduos e a população entendam que são crimes qie não ficarão em pune.
“Esse trabalho é fundamental para retirarmos esse indivíduos que cometem esses crimes tão repugnantes. Mas destaco que precisamos da ajuda da sociedade com denúncias. Até porque, esse crime, em sua maioria, é cometido em ambiente familiar”, finalizou Julio. Além das prisões, celulares foram apreendidos, o que ajudará a identificar outras possíveis vítimas, bem como crimes cometidos de forma virtual.
As identificações dos suspeitos serão preservadas, visando não identificar as vítimas, que são crianças e adolescentes.