Um projeto desenvolvido em parceria entre a Universidade Federal do Ceará e a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) vai produzir energia elétrica a partir do tratamento de esgoto. A primeira usina-modelo tem previsão de iniciar operações até junho de 2023 e pode produzir até 900 megawatts-hora, o que significa abastecer mais de 450 unidades residenciais.
Isso será possível por meio do uso do biogás, uma substância que é produzida por um tipo de reator biológico presente nas Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) da Cagece, responsável pela decomposição da matéria orgânica presente no esgoto. Atualmente, a companhia possui 298 ETEs, das quais 52 possuem esse tipo de equipamento.
A usina-modelo será instalada na ETE localizada próximo ao Residencial Alameda das Palmeiras, no bairro Pedras, em Fortaleza. A produção de energia varia de acordo com a quantidade de biogás produzido, mas a estimativa da equipe é de que esse número possa chegar a até 900 megawatts-hora por ano. Para se ter uma ideia, o consumo médio de uma residência no Brasil foi de 165 kilowatts-hora por mês em 2020, segundo o Anuário Estatístico de Energia Elétrica 2021.
A ideia é que a estrutura da usina-modelo seja montada em contêineres, o que permitirá a rápida instalação nas estações de tratamento. “Esse equipamento se integra na estação e dá fim nos resíduos de forma sustentável. É como se fosse um sistema acoplável”, explica William Barcellos, do Laboratório de Combustão e Energias Renováveis (LACER) e coordenador do projeto pela UFC.
O projeto ainda tem outro objetivo: estimular a criação de um polo de tecnologias inovadoras na área de saneamento no Ceará, com a capacitação de empresas para produzir os diferentes componentes da usina.
A pesquisa conta com financiamento próprio da Cagece, com R$ 1,4 milhão em investimento já aportados, com previsão de novo investimento de mais R$ 1,9 milhão. Já o Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) entrou com recursos na ordem de R$ 3,3 milhões, por meio do Fundo de Desenvolvimento Técnico-Científico (Funtec). O projeto como todo soma recursos de aproximadamente 6,6 milhões, dos quais R$ 3,5 milhões são apenas para fabricação e instalação da usina-modelo.
Um projeto desenvolvido em parceria entre a Universidade Federal do Ceará e a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) vai produzir energia elétrica a partir do tratamento de esgoto. A primeira usina-modelo tem previsão de iniciar operações até junho de 2023 e pode produzir até 900 megawatts-hora, o que significa abastecer mais de 450 unidades residenciais.
Isso será possível por meio do uso do biogás, uma substância que é produzida por um tipo de reator biológico presente nas Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) da Cagece, responsável pela decomposição da matéria orgânica presente no esgoto. Atualmente, a companhia possui 298 ETEs, das quais 52 possuem esse tipo de equipamento.
A usina-modelo será instalada na ETE localizada próximo ao Residencial Alameda das Palmeiras, no bairro Pedras, em Fortaleza. A produção de energia varia de acordo com a quantidade de biogás produzido, mas a estimativa da equipe é de que esse número possa chegar a até 900 megawatts-hora por ano. Para se ter uma ideia, o consumo médio de uma residência no Brasil foi de 165 kilowatts-hora por mês em 2020, segundo o Anuário Estatístico de Energia Elétrica 2021.
A ideia é que a estrutura da usina-modelo seja montada em contêineres, o que permitirá a rápida instalação nas estações de tratamento. “Esse equipamento se integra na estação e dá fim nos resíduos de forma sustentável. É como se fosse um sistema acoplável”, explica William Barcellos, do Laboratório de Combustão e Energias Renováveis (LACER) e coordenador do projeto pela UFC.
O projeto ainda tem outro objetivo: estimular a criação de um polo de tecnologias inovadoras na área de saneamento no Ceará, com a capacitação de empresas para produzir os diferentes componentes da usina.
A pesquisa conta com financiamento próprio da Cagece, com R$ 1,4 milhão em investimento já aportados, com previsão de novo investimento de mais R$ 1,9 milhão. Já o Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) entrou com recursos na ordem de R$ 3,3 milhões, por meio do Fundo de Desenvolvimento Técnico-Científico (Funtec). O projeto como todo soma recursos de aproximadamente 6,6 milhões, dos quais R$ 3,5 milhões são apenas para fabricação e instalação da usina-modelo.