Oficina alterava oxigênio de hospitais no Ceará

Conforme o promotor, há "fortes indícios" de que os cilindros não foram esterilizados corretamente, podendo ter sido vendidos contaminados.

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O Ministério Público do Ceará (MPCE) deflagrou operação nesta sexta-feira, 12, para investigar a alteração e possível adulteração em cilindros de oxigênio usados em Pentecoste, no Vale do Curu, a 282 quilômetros de Fortaleza.

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O oxigênio, segundo o MPCE, foi fornecido para vários hospitais do Vale do Curu. A manipulação do produto ofereceu riscos de explosão nos ambientes em que estiveram, além de contaminação dos pacientes.

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No momento em que a operação foi deflagrada, uma ambulância aguardava entrega de vários cilindros que seriam transportados e usados em hospital no município de General Sampaio.

Jairo Pequeno Neto, o promotor de Justiça responsável, afirmou ao site do MPCE que “a conduta do comércio investigado é um crime contra a saúde pública e pode ter colocado em risco a vida de várias pessoas da região.”

Conforme o promotor, há “fortes indícios” de que os cilindros não foram esterilizados corretamente, podendo ter sido vendidos contaminados. 

As investigações indicam que o proprietário do estabelecimento reenvasava parte do oxigênio hospitalar para um recipiente menor e comercializava o cilindro grande, mas com menos quantidade do que deveria.

Fonte: O Povo Online

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