Suspeito de assassinato ocorrido há 25 anos é preso em Roraima pela filha da vítima, hoje escrivã da Polícia Civil

Homem acusado de matar Givaldo José Vicente de Deus em 1999 foi localizado após 25 anos foragido; prisão foi realizada por Gislayne de Deus, filha da vítima, em Boa Vista.

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Na última quarta-feira (25), Raimundo Alves Gomes, suspeito de assassinar Givaldo José Vicente de Deus no ano de 1999, foi preso em Boa Vista, capital de Roraima. A captura foi realizada pela filha mais velha da vítima, Gislayne de Deus, atualmente escrivã da Polícia Civil.

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Segundo informações da Secretaria de Estado de Segurança Pública, Raimundo é acusado de ter matado Givaldo no dia 16 de fevereiro de 1999, com um disparo de arma de fogo, durante uma discussão em um bar localizado no bairro Asa Branca, em Boa Vista. O crime teria sido motivado por uma dívida de R$ 150. Após o ocorrido, o suspeito fugiu e permaneceu foragido por 25 anos.

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Raimundo foi encontrado em uma região de chácaras, onde se escondia para evitar sua prisão. A operação que resultou em sua captura foi fruto de uma investigação conduzida pela Delegacia Geral de Homicídios da Polícia Civil de Roraima, da qual Gislayne faz parte.

O crime teve um forte impacto na vida da família de Givaldo, que deixou cinco filhas pequenas na época. Em 2016, o caso foi a julgamento, após a família de Givaldo localizar uma nova testemunha que não havia sido ouvida durante o processo inicial. Como resultado, Raimundo foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado, mas continuou foragido.

Em 2019, um mandado de prisão foi expedido contra o condenado, mas só em 2022, um parente de Gislayne chegou a avistar Raimundo na região onde ele foi capturado. Contudo, na época, Gislayne ainda não fazia parte da Polícia Civil, o que dificultou as buscas.

Em entrevista à CNN, Gislayne afirmou que sempre buscou honrar a memória do pai e, após passar no concurso da Polícia Civil de Roraima em julho deste ano, solicitou atuar na Delegacia de Homicídios para investigar o caso. “É um setor que eu vejo que faz a diferença na vida das pessoas. É uma sensação de justiça, de que ela está completamente feita. Hoje a gente tem a paz na nossa consciência de que [a morte do pai] não ficou impune”, disse a escrivã.

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