Força Nacional reforça combate a incêndios no Pantanal: 520 mil hectares já foram queimados

Chegada de equipe aumenta efetivo e reduz tempo de resposta

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Mais uma equipe da Força Nacional chegou a Corumbá, no Mato Grosso do Sul, nesta sexta-feira (29), para reforçar o combate aos incêndios no Pantanal. Com a chegada dos 42 brigadistas do Rio Grande do Sul, o efetivo total da Força Nacional na região chega a 82 homens e mulheres. Eles se juntarão às equipes locais e trabalharão em 13 bases avançadas espalhadas pelo bioma.

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A expectativa é que o reforço permita reduzir o tempo de resposta no combate aos incêndios florestais, que já queimaram 520 mil hectares no Pantanal do Mato Grosso do Sul este ano, segundo dados do governo estadual. As ações de combate iniciadas em abril já mobilizaram mais de 400 bombeiros militares do estado.

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Ação humana é principal causa dos incêndios

Em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (Conselhão) no Palácio do Planalto nesta semana, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, alertou que 85% dos incêndios no Pantanal são causados por ação humana, principalmente em terras privadas.

“Neste momento, não temos incêndio em função de ignição natural”, afirmou a ministra, destacando que o município de Corumbá concentra metade dos focos de fogo em Mato Grosso do Sul. “Os municípios que mais desmatam são os que mais têm incêndio”, ressaltou.

Segundo Marina Silva, a situação foi agravada este ano pelos efeitos da mudança do clima, intensificando eventos climáticos extremos como ondas de calor, secas e inundações. “Isso é um sinal inequívoco de que a mudança do clima já é uma realidade”, alertou a ministra.

Combate aos incêndios e proteção do Pantanal exigem ações conjuntas

O reforço da Força Nacional e o trabalho das equipes locais são essenciais para combater os incêndios no Pantanal. No entanto, medidas de longo prazo também são necessárias para proteger o bioma, como o combate ao desmatamento e a promoção do desenvolvimento sustentável da região.

É fundamental que os governos, as organizações da sociedade civil e a população trabalhem em conjunto para garantir a preservação do Pantanal, um dos biomas mais ricos e importantes do Brasil.

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