Um policial militar condenado pela morte de um idoso que teve o corpo carbonizado, foi expulso da Corporação. A Decisão é da Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD), que acatou relatórios da comissão processante.
Francisco Eduardo Rodrigues era soldado da Polícia Militar do Ceará (PMCE) e foi condenado em 2020 pela morte de Elias Gonçalves do Nascimento, de 83 anos. O crime aconteceu em julho de 2017.
A sanção de expulsão aplicada contra o soldado considerou a denúncia criminal com notícia de transgressão que chegou ao convencimento do Órgão de Controle Disciplinar. De acordo com os autos, o crime aconteceu com requintes de crueldade, já que o corpo da vítima foi totalmente carbonizado no intuito de dificultar as investigações.
No ano passado (2020), o magistrado da 1ª Vara da Comarca de Itapipoca determinou pena de 18 anos de reclusão contra Francisco Eduardo. A defesa recorreu da decisão apelando ao Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) para redimensionamento da pena. O soldado já cumpriu quatro anos de prisão preventiva.
Conforme o advogado Alan Frota Bastos, que atua na ação penal, a defesa aguarda que o Tribunal julgue o recurso de apelação “vez que se trata de réu confesso, porém, tendo agido em legítima defesa, sendo que as circunstâncias do crime não restaram comprovadas”. O advogado afirma confiar que “a Justiça excluirá as qualificadoras do motivo torpe e do meio que impossibilitou a defesa da vitima”.
OCULTAÇÃO DE CADÁVER
De acordo com a denúncia do Ministério Público do Ceará (MPCE), o soldado acompanhado pelo seu irmão cometeram o crime de homicídio qualificado com motivo torpe e com uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima e ocultação de cadáver.
A investigação apontaram que na noite do dia 2 de julho de 2017, por volta das 23 horas, Francisco Eduardo e Elias Gonçalves discutiram. O policial teria exigido que o idoso deixasse sua companheira em paz. Instantes depois, o soldado teria desferido golpes de facas contra a vítima e pedido ao irmão que ajudasse a se desfazer do corpo.
Devia lembrar que o irmão citado na matéria foi absolvido por não ter sido comprovado sua participação.
Sou a esposa do Eduardo Rodrigues, é necessário constar que o idoso de 83 anos acariciou a vagina de uma criança de 3 anos, por isso o advogado está confiante na desqualificação do crime; este fato foi relatado por mim na Delegacia Policial e também no Fórum em audiência. Este idoso ainda me ameaçou para que eu não falasse nada para o meu marido. Os familiares deles foram a Delegacia Policial, alegando que ele matou por ciúmes, sendo que nunca tive nada com esse idoso; e durante a mesma audiência negaram que havia alegado isso. O meu marido conforme sempre foi um bom marido, e nunca deixou faltar nada pra nossa casa. E ficou evidenciado nos autos que o mesmo idoso no dia da ocorrência estava armado, e tentou matar o meu marido, e assim foi morto em legítima defesa. Quanto ao irmão do meu marido foi absolvido, porque foi demonstrado que não estava nem sequer no local da ocorrência.
#nós amamos você Eduardo
O Eduardo Rodrigues e eu, juntamente com outras pessoas que tiveram seus filhos vítima de violência sexual fundamos uma Associação, a Associação da Família pelos Direitos Humanos _ AFDH, cuja senhora Lúcia Barbosa é a Presidente. A nossa filha foi vítima de estupro de vulnerável por parte do idoso morto, e ainda tentou matar meu marido. O meu marido também, atualmente foi constituído por amigos, familiares e membros da comunidade crista como pastor, e o trabalho tem sido um projeto conduzido pela professora e pastora Cínthia Santiago.
#amamos você Eduardo