O presidente russo, Vladimir Putin, assegurou sua permanência no Kremlin por mais seis anos após uma vitória eleitoral esmagadora, ao mesmo tempo em que enviou uma mensagem firme aos adversários, declarando que a Rússia não será intimidada. Com mais de 87% dos votos, Putin obteve o melhor resultado de sua carreira política, em uma eleição marcada pela exclusão da oposição.
Putin agradeceu aos eleitores por sua confiança e apoio, destacando a importância da “consolidação política interna” em um momento em que o país enfrenta desafios geopolíticos e sanções ocidentais. Em uma declaração após a vitória, o líder de 71 anos enfatizou a resiliência da Rússia diante das pressões externas: “Não importa quem quer nos intimidar ou quanto, não importa quem quer nos esmagar ou quanto, nunca ninguém conseguiu fazer nada assim na história. Não funcionou hoje e não vai funcionar no futuro”.
Os candidatos derrotados reconheceram a vitória de Putin, enquanto observadores internacionais criticaram o processo eleitoral, apontando para a exclusão da oposição e a falta de liberdade. A comunidade internacional expressou preocupações sobre a legitimidade das eleições, com líderes ocidentais lamentando a ausência de um pleito “livre e justo” na Rússia.
Apesar das críticas, Putin recebeu cumprimentos de líderes de países aliados, incluindo Venezuela, Cuba e Bolívia, que o parabenizaram pela reeleição. Nicolás Maduro, da Venezuela, Miguel Díaz-Canel, de Cuba, e Luis Arce, da Bolívia, elogiaram a vitória de Putin como um sinal de reconhecimento do povo russo pela sua liderança.
A reeleição de Putin marca uma continuidade no poder do líder russo, enquanto a comunidade internacional observa atentamente os próximos passos da Rússia no cenário global.