Israel e o Hamas alcançaram um acordo de última hora nesta quinta-feira (30) para estender o cessar-fogo pelo sétimo dia consecutivo. Washington expressou otimismo quanto à possibilidade de prolongar a trégua, visando libertar mais reféns e facilitar a entrega de assistência à população em Gaza.
A trégua permitiu a entrada de ajuda humanitária em Gaza, devastada após sete semanas de bombardeios israelenses em resposta a um ataque do Hamas em 7 de outubro. No entanto, um ataque a tiros fatal em Jerusalém alertou para a persistência da violência na região.
Israel, exigindo a libertação diária de pelo menos dez reféns pelo Hamas para manter o cessar-fogo, recebeu a lista de libertações no último minuto, evitando a retomada dos combates ao amanhecer.
Os esforços para a libertação de reféns continuam, conforme destacado pelo secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, durante sua terceira visita à região. Até o momento, 97 reféns foram libertados, incluindo mulheres e crianças israelenses, resultando em mudanças potenciais nos termos para a libertação de homens israelenses.
Após o acordo, dois agressores palestinos abriram fogo em um ponto de ônibus em Jerusalém, resultando em pelo menos três mortes. A polícia israelense neutralizou os agressores, enquanto autoridades reforçam a necessidade de manter uma postura firme diante do Hamas.
As condições do cessar-fogo, que incluem a suspensão das hostilidades e a entrada de ajuda humanitária, permanecem inalteradas, conforme informou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, país que atuou como mediador ao lado do Egito e dos EUA.