Em um jogo morno e com poucas chances de gol, a Seleção Brasileira empatou com a Colômbia por 1 a 1 na noite desta terça-feira (2), no Levi’s Stadium, na Califórnia (EUA), e garantiu a segunda colocação do Grupo D da Copa América. Com o resultado, o Brasil enfrentará o Uruguai, líder do Grupo C, nas quartas de final, em partida marcada para o próximo sábado (6), às 22h (horário de Brasília).
Primeiro tempo com emoção e pressão colombiana
A partida começou com um ritmo acelerado, com a Colômbia pressionando alto e buscando o gol desde os primeiros minutos. Logo aos 7′, James Rodríguez acertou um chute forte de falta que explodiu no travessão do gol defendido por Alisson. Quatro minutos depois, foi a vez do Brasil responder. Raphinha cobrou falta com maestria e mandou a bola no ângulo, abrindo o placar. Este foi o primeiro gol de falta marcado por um jogador da seleção brasileira em mais de quatro anos, desde Philippe Coutinho em novembro de 2019.
A Colômbia não se intimidou com o gol e continuou pressionando. Aos 18′, Davinson Sánchez marcou de cabeça após cobrança de falta, mas o gol foi anulado por impedimento. A melhor chance do Brasil na primeira etapa veio aos 42′, quando Vinicius Júnior invadiu a área e foi derrubado por Muñoz. O árbitro mandou o jogo seguir, gerando reclamações acaloradas por parte dos jogadores brasileiros. No último lance do primeiro tempo, a seleção brasileira falhou na saída de bola e cedeu o empate. Muñoz aproveitou a sobra e chutou para o fundo das redes.
Segundo tempo morno e pressão colombiana
Na volta para o segundo tempo, o Brasil continuou sem encontrar soluções para furar a defesa colombiana. A equipe comandada por Néstor Lorenzo controlou o jogo e administrou o resultado, criando poucas chances de perigo. A seleção brasileira, por sua vez, pouco ameaçou o gol adversário e finalizou com pouca qualidade.
Brasil terá duro desafio contra Uruguai nas quartas
Com o empate, o Brasil encara um duro desafio nas quartas de final da Copa América. O Uruguai, que liderou o Grupo C com campanha impecável, é um rival forte e tradicional do futebol sul-americano. A equipe comandada por Diego Alonso se destaca pela organização tática, pela forte marcação e pela qualidade individual de seus jogadores. Para avançar à semifinal, o Brasil precisará apresentar um futebol mais convincente e eficiente do que o mostrado nesta terça-feira.