O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024 será reaplicado nestas terça-feira (10) e quarta-feira (11) para os candidatos que tiveram suas solicitações aprovadas devido a problemas logísticos ou questões de saúde. Neste primeiro dia, os portões abrirão às 12h e fecharão às 13h (horário de Brasília). As provas começam às 13h30, com encerramento previsto para as 19h no tempo regular, podendo se estender até as 20h para quem obteve aprovação para tempo adicional.
Os participantes responderão a questões de linguagens, códigos e suas tecnologias, além de ciências humanas e suas tecnologias, e elaborarão uma redação. Amanhã (11), será a vez da segunda prova, que abrange as áreas de ciências da natureza e suas tecnologias e matemática e suas tecnologias, com término às 18h30.
Reaplicação e números do Inep
De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela organização do exame, foram recebidos 10.219 pedidos de reaplicação nesta edição, dos quais 1.023 foram aprovados. As provas regulares do Enem 2024 ocorreram nos dias 3 e 10 de novembro.
Enem PPL também será aplicado
Simultaneamente à reaplicação do Enem 2024, ocorrerá a aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade ou sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL). Este ano, 97.016 candidatos estão inscritos para essa modalidade, distribuídos em 785 municípios de todos os estados e do Distrito Federal.
Segundo o Inep, a maioria dos participantes do Enem PPL tem entre 21 e 45 anos (46,2%). Jovens entre 18 e 30 anos somam 41,6%, enquanto os candidatos com idades entre 46 e 59 anos representam 9,6%. Inscritos acima de 60 anos correspondem a 1,6% e menores de 18 anos, 0,9%. Entre os participantes, 1.374 tiveram atendimento especializado aprovado.
Avaliação e acesso à educação superior
Criado em 1998, o Enem é uma das principais ferramentas de avaliação do desempenho dos estudantes ao final da educação básica e uma importante porta de entrada para o ensino superior no Brasil. Os resultados são utilizados em programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e o Programa Universidade para Todos (ProUni), além de serem aceitos em instituições privadas e em países de língua portuguesa com acordos educacionais com o Brasil.
O exame também permite a participação de treineiros, estudantes que ainda não concluíram o ensino médio, para autoavaliação acadêmica.