A Secretaria da Saúde do Ceará confirmou, por meio de nota divulgada nesta sexta-feira (11), quatro casos da nova variante da Ômicron, a BQ.1. Esse novo aumento de casos da covid-19 no Brasil, com registro da circulação da nova subvariante em território cearense, foi discutido na reunião do Comitê Estadual de Enfrentamento à Pandemia, realizada na manhã desta sexta-feira, sob a condução da governadora em exercício, a desembargadora Maria Nailde Pinheiro Nogueira.
Cenário epidemiológico
Os dados do IntegraSUS registram que a taxa de positividade nos testes de covid passou de 8,3 para 24 no Ceará, na comparação entre as semanas epidemiológicas 44 (30 de outubro a 5 de novembro) e 45 (6 a 12 de novembro). Apesar disso, não houve crescimento significativo de demanda na rede assistencial. A Capital contabiliza 90 dias sem registrar óbitos. Sobre os casos confirmados da BQ.1, os quatro pacientes, residentes de Fortaleza, estão sendo acompanhados e apresentam apenas sintomas leves da doença.
A secretária-executiva de Vigilância da Sesa, Sara Mendes, ressalta que o cenário ainda é controlado. “O Ceará vem apresentando um aumento no número de casos, mas não há motivo para alarme. A BQ.1 não é uma variante que tenha mostrado nível de gravidade. Mas nós precisamos nos cuidar, porque a pandemia continua”, frisou.
A secretária também reforça a importância de a população completar seus esquemas vacinais contra a covid-19, com doses de reforço conforme faixa etária. Diante de sintomas, a indicação é fazer o uso de máscara e buscar uma unidade de saúde municipal para realizar a testagem. “É importante que a população busque a vacinação, que está em todas as unidades de saúde de todos os 184 municípios do Ceará. Se estiver sintomático, faça o teste e busque uma unidade de saúde. Proteja as pessoas que são mais vulneráveis”, orientou.
Em casos positivos, deve-se cumprir o isolamento pelo período de sete dias, a contar do primeiro dia dos sintomas, ou até o quinto dia, após exame com resultado negativo.