O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE) já debelou 975 incêndios em residências de janeiro a outubro de 2022. No período, foram registrados 768 incêndios em residências unifamiliares e 207 em residências multifamiliares. Ainda conforme o balanço, em 2021, a corporação atuou em 1.020 ocorrências de incêndio em todo território cearense. Em 2020, foram 1.040 e, em 2019, 935.
O Comando de Engenharia de Prevenção de Incêndio (Cepi) do CBMCE, reconhece como “residência unifamiliar” uma edificação com uma única unidade construída, enquanto “residência multifamiliar” quando mais de uma unidade (condomínio de casas ou apartamentos) é relacionada. Os óbitos, nesse tipo de ocorrência, ocorrem pela exposição às chamas, inalação de gases ou em decorrência de queimaduras.
A perícia é o método indicado para esclarecer as condições e os fatores envolvidos nas ocorrências de incêndio. Conforme o Anuário da Associação Brasileira de Conscientização para Perigos, em 2020, 80% dos incêndios residenciais foram provocados por curtos-circuitos na rede elétrica.
Eletrônicos como ventiladores e ares-condicionados estão no topo dos itens que mais ocasionam incêndios residenciais. Alguns dos outros itens da lista são: carregadores de celular, extensões elétricas, vazamentos de gás de cozinha, panelas esquecidas ao fogo e velas acesas no interior de residências.
Manutenção e cuidados
O Corpo de Bombeiros orienta a população a realizar manutenção da rede elétrica uma vez a cada cinco anos, evitar ligar vários aparelhos no mesmo ponto da tomada e nunca carregar celular apoiado em sofá, cama, colchão ou travesseiros. É importante, ainda, retirar o celular da tomada após a carga completa e, ao sair de casa, desligar o registro do gás de cozinha e todos equipamentos elétricos.