O governador Camilo Santana anunciou, na tarde desta sexta-feira (26), as decisões tomadas pelo Comitê Científico de Combate à pandemia para o novo decreto estadual de enfrentamento. O colegiado deliberou que ficam proibidos grandes eventos de Réveillon no Ceará. As festas poderão ser realizadas seguindo as diretrizes estabelecidas no último decreto, do dia 16 de novembro. O passaporte sanitário segue obrigatório, assim com as demais medidas de prevenção.
“Tomamos essa decisão por absoluta prudência, responsabilidade e respeito de forma prioritária à vida dos nossos irmãos e irmãs cearenses. Estamos vencendo essa pandemia e não descansaremos enquanto não vacinarmos todos os cearenses”, ressaltou o governador, que, sobre a realização do Carnaval, afirmou que deverá ser discutido pelo comitê em um momento posterior.
Outra novidade do novo decreto é a respeito da ampliação da capacidade de ambientes que ainda possuem restrições, a exemplo de academias, cinemas, teatros e outros espaços. De acordo com Camilo Santana, esses estabelecimentos poderão operar com 100% de sua capacidade, desde que solicitem o passaporte sanitário de seus frequentadores.
O chefe do Executivo estadual disse que a procura pela vacina aumentou bastante desde a implementação do passaporte sanitário, e ressaltou que os casos de internação, na maioria, são de pessoas ainda não imunizadas. “A grande maioria de pessoas que estão precisando de internação, seja em enfermaria ou UTI, são pessoas que não se vacinaram ou não tomaram as doses completas. Isso mostra a eficiência da vacina”, enfatizou Camilo.
Monitoramento
Como vem sendo feito desde o início da pandemia, o Governo do Ceará vem monitorando os números de casos e óbitos em todos os municípios cearenses. Segundo o secretário da Saúde, Marcos Gadelha, houve aumento de casos em alguns municípios. “Esse aumento da positividade em alguns municípios significa que ainda existe circulação do vírus e se isso ocorre deve aumentar mais ainda a nossa preocupação em aumentar a cobertura vacinal e das pessoas cumprirem os protocolos sanitários”, ponderou o gestor da pasta.