Nesta sexta-feira (15), a última superlua cheia de 2024 será um espetáculo visível em diversas partes do mundo. O fenômeno ocorre quando a Lua atinge seu ponto mais próximo da Terra, o perigeu, e estará a cerca de 361.867 quilômetros de distância de nosso planeta – um valor consideravelmente menor do que a média de 384.400 km que separa a Terra da Lua. Com isso, o satélite natural se apresentará maior e mais brilhante, criando uma visão impressionante.
O momento exato da lua cheia acontecerá às 18h28 (horário de Brasília). A superlua será visível em todas as regiões, desde que o tempo esteja claro, sem chuvas ou nuvens no céu. Durante esse evento, a Lua aparecerá iluminada em sua totalidade, já que a Terra estará alinhada entre ela e o Sol, permitindo que toda a face visível da Lua seja iluminada.
Apesar de seu nome popular, “superlua” não tem base científica, segundo a astrônoma Josina Nascimento, do Observatório Nacional. O termo foi cunhado pelo astrólogo Richard Nolle, que definiu a superlua como a Lua cheia que ocorre quando o satélite está a até 90% do seu ponto mais próximo da Terra. Embora o conceito tenha se popularizado, a comunidade científica reconhece que não há um consenso sobre a distância exata que caracteriza uma superlua.
Segundo Nascimento, o fenômeno pode ocorrer durante a Lua cheia ou nova e pode acontecer de uma a seis vezes por ano. Isso ocorre porque a órbita da Lua é elíptica, e, ao longo de seu percurso, ela se aproxima e se afasta da Terra. Quando a Lua está no ponto mais próximo, chamado de perigeu, ela aparece maior e mais brilhante, enquanto no apogeu, seu ponto mais distante, sua aparência é bem menor.