O Departamento de Celebrações Litúrgicas do Vaticano divulgou nesta terça-feira (22) os detalhes oficiais das exéquias do papa Francisco. A cerimônia será conduzida conforme as diretrizes do Ordo Exsequiarum Romani Pontificis, documento que regula os ritos funerários reservados ao Pontífice Romano.
De acordo com o cronograma, o corpo de Francisco será trasladado nesta quarta-feira (23) da Capela da Casa Santa Marta para a Basílica de São Pedro. Já a Missa das Exéquias será realizada no sábado (26), com o sepultamento previsto para o mesmo dia na Basílica de Santa Maria Maior, uma das quatro basílicas papais de Roma.
Traslado à Basílica de São Pedro
O traslado do corpo do Papa ocorrerá às 9h (horário local) desta quarta-feira. A urna será levada da Capela da Casa Santa Marta até a Basílica Vaticana, precedida por um momento de oração solene presidido pelo cardeal Kevin Joseph Farrell, camerlengo da Santa Igreja Romana.
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A procissão passará pela Praça Santa Marta e pela Praça dos Protormártires Romanos, saindo pelo Arco dos Sinos até a Praça de São Pedro, onde entrará pela porta central da Basílica. Diante do Altar da Confissão, o cardeal camerlengo presidirá a Liturgia da Palavra. Em seguida, será aberto ao público o período de visitação à urna mortuária, permitindo que fiéis possam prestar suas últimas homenagens.
Missa das Exéquias e sepultamento
A Missa das Exéquias será celebrada às 10h (horário local) de sábado (26), no átrio da Basílica de São Pedro. A celebração marca o início do Novendiali, o tradicional novenário de orações em honra ao Papa falecido. A missa será presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício.
Ao término da celebração eucarística, serão realizados os ritos da Última Commendatio e da Valedictio, que simbolizam a despedida solene do Papa. Em seguida, o caixão será conduzido de volta ao interior da Basílica de São Pedro e posteriormente transferido para a Basílica de Santa Maria Maior, onde ocorrerá o sepultamento.
A cerimônia deve contar com a presença de inúmeros chefes de Estado e de governo, que já confirmaram oficialmente participação para prestar as últimas homenagens a Francisco, um pontífice cuja trajetória marcou profundamente a história da Igreja Católica no século XXI.