O corpo do apresentador e empresário Silvio Santos foi sepultado na manhã deste domingo (18) no Cemitério Israelita do Butantã, em São Paulo, em uma cerimônia restrita a amigos e familiares. Em respeito às tradições judaicas, não houve velório público, e a privacidade foi reforçada, conforme pedido do próprio Silvio ainda em vida.
A família do apresentador revelou que Silvio Santos, filho de imigrantes judeus, havia expressado claramente que não queria que sua imagem fosse explorada após a sua morte. “Ele pediu para que, assim que ele partisse, o levássemos direto para o cemitério e fizéssemos uma cerimônia judaica. Ele pediu para que não explorássemos a sua passagem. Ele gostava de ser celebrado em vida e gostaria de ser lembrado com a alegria que viveu. Ele nos pediu para que respeitássemos o desejo dele. E assim vamos fazer”, disseram familiares em nota.
Silvio Santos morreu às 4h50 deste sábado (17) em decorrência de uma broncopneumonia, após uma infecção por Influenza (H1N1). Ele estava internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Deixa a esposa Íris, duas filhas do primeiro casamento, quatro filhas do segundo casamento, além de netos e bisnetos.