Países da União Europeia exigem transparência em eleição venezuelana após alegações de fraude

Itália, França, Alemanha e Espanha, entre outros, solicitam à Venezuela a divulgação imediata das atas eleitorais para assegurar a integridade do processo, enquanto a oposição denuncia fraude e reivindica vitória.

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Sete países da União Europeia, incluindo Itália, França, Alemanha e Espanha, fizeram um apelo conjunto às autoridades venezuelanas para que publiquem prontamente as atas eleitorais da recente eleição, a fim de garantir total transparência. A exigência foi divulgada pelo gabinete da primeira-ministra italiana no sábado (3).

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O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE) declarou o presidente Nicolás Maduro, no poder desde 2013, como vencedor da eleição realizada no dia 28 de julho, com 51% dos votos. No entanto, a oposição imediatamente acusou o governo de fraude, alegando que seu candidato, Edmundo González, poderia ter recebido 67% dos votos, de acordo com sua própria contagem.

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A declaração dos sete países da União Europeia se soma a uma crescente onda de críticas internacionais sobre a condução das eleições pela administração venezuelana. Enquanto alguns países, como Estados Unidos e Argentina, reconheceram González como o verdadeiro vencedor, os ministros de Relações Exteriores do G7 expressaram solidariedade ao povo venezuelano e expressaram preocupações sobre os resultados eleitorais.

O comunicado das nações da UE também incluiu Portugal, Holanda e Polônia, e enfatizou a necessidade de transparência: “Pedimos às autoridades venezuelanas que publiquem imediatamente todas as atas e registros de votação para garantir total transparência e integridade ao processo eleitoral”, afirmou o comunicado. “A oposição alega ter coletado e publicado mais de 80% das atas eleitorais de cada seção de votação. Essa verificação é essencial para o reconhecimento da vontade do povo venezuelano.”

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