A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, foi empossada nesta segunda-feira (3) como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em uma cerimônia que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além de outras autoridades. Cármen Lúcia assume a liderança do TSE sucedendo Alexandre de Moraes, com um mandato de dois anos, durante os quais supervisionará as eleições municipais de outubro.
O ministro Nunes Marques ocupará a vice-presidência do tribunal durante o mesmo período. A composição do plenário é completada pelos ministros André Mendonça (STF), Raul Araújo e Maria Isabel Galotti (STJ), Floriano de Azevedo Marques e André Ramos Tavares (Advocacia).
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O TSE é formado por sete ministros, sendo três do STF, dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois advogados com notório saber jurídico indicados pelo presidente da República.
Durante a cerimônia de posse, Cármen Lúcia elogiou a atuação de Alexandre de Moraes, destacando sua firmeza e rigor em defesa da democracia nas eleições de 2022. A ministra assegurou que o Brasil terá eleições livres e democráticas em outubro, enfatizando que a disseminação de mentiras pelas redes sociais representa um desafio tirânico contra as democracias e que tais abusos não serão tolerados.
Cármen Lúcia, nomeada para o Supremo durante o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2006, sucedeu o ministro Nelson Jobim na Corte. Antes de sua nomeação para o STF, atuou como procuradora em Minas Gerais e é formada em Direito pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-MG).
Esta será a segunda vez que a ministra assume a presidência do TSE, após liderar a Justiça Eleitoral em 2012. Cármen Lúcia se destaca pelo combate às fraudes de cotas de gênero nas eleições e à violência política contra candidatas.