Nesta sexta-feira (24), a Caixa Econômica Federal realiza o pagamento da parcela de maio do novo Bolsa Família aos beneficiários cujo Número de Inscrição Social (NIS) termina em 6. O valor mínimo do benefício é de R$ 600, mas com os novos adicionais, o valor médio sobe para R$ 682,32.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, o programa atenderá 20,81 milhões de famílias neste mês, com um investimento total de R$ 14,18 bilhões. Além do benefício mínimo, há três adicionais previstos:
- Benefício Variável Familiar Nutriz: seis parcelas de R$ 50 para mães de bebês até 6 meses.
- Acréscimo de R$ 50: para famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos.
- Acréscimo de R$ 150: para famílias com crianças até 6 anos.
Os pagamentos ocorrem nos últimos dez dias úteis de cada mês. Beneficiários podem consultar datas de pagamento, valores e detalhes no aplicativo Caixa Tem.
Este ano, uma mudança importante é a eliminação do desconto do Seguro Defeso, conforme a Lei 14.601/2023. O Seguro Defeso é destinado a pescadores artesanais que não podem exercer a atividade durante a piracema.
Cadastro e Inclusão
Desde julho do ano passado, o Bolsa Família está integrado ao Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), resultando no cancelamento de 250 mil famílias que não atendem aos critérios de renda. Em contrapartida, 170 mil novas famílias foram incluídas no programa neste mês, através da política de busca ativa do Sistema Único de Assistência Social (Suas).
Regra de Proteção e Auxílio Gás
A regra de proteção, vigente desde junho do ano passado, beneficia 2,59 milhões de famílias em maio. Esta regra permite que famílias com membros empregados recentemente recebam 50% do benefício por até dois anos, se cada integrante tiver renda de até meio salário mínimo. O benefício médio para essas famílias é de R$ 370,87.
Este mês não haverá pagamento do Auxílio Gás, retornando em junho. O benefício é destinado a famílias do CadÚnico, especialmente aquelas com membros que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A prioridade é para mulheres responsáveis pela família e vítimas de violência doméstica.
