Brasileiros criam “boneco do Tio Paulo” após caso bizarro de tentativa de empréstimo com cadáver

Redes sociais são inundadas com memes e críticas após suposto brinquedo do idoso e de sua sobrinha ser vendido por camelôs no Rio de Janeiro.

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Mais uma vez, a criatividade dos brasileiros surpreende, mesmo diante de situações chocantes. Na tarde desta sexta-feira (19), uma nova onda de memes invadiu as redes sociais com a circulação de um suposto boneco do “Tio Paulo”, protagonista de um dos casos mais inusitados e perturbadores dos últimos tempos. O “brinquedo” em questão estaria sendo comercializado por camelôs na cidade do Rio de Janeiro, conforme relatos compartilhados na plataforma X, anteriormente conhecida como Twitter.

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A imagem que está viralizando mostra uma caixa contendo dois bonecos: o do idoso na cadeira de rodas e o da sua sobrinha, Érika de Souza Vieira Nunes, segurando papel e caneta, simbolizando a tentativa de conseguir um empréstimo em nome do tio já falecido.

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O caso que inspirou essa nova onda de memes ocorreu na última terça-feira (16), também no Rio de Janeiro, quando Érika de Souza foi flagrada tentando obter um empréstimo de R$17 mil em nome de Paulo Roberto Braga, seu tio de 68 anos, que já estava morto. O episódio, que chocou o Brasil e reverberou internacionalmente, resultou na prisão da sobrinha por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver.

A situação absurda, registrada em vídeo pela gerente da agência bancária, despertou a curiosidade e o espanto de milhares de internautas, que rapidamente transformaram “Tio Paulo” em meme, reproduzindo a cena bizarra e dando origem a uma nova peça de entretenimento, o suposto boneco agora à venda nas ruas do Rio.

Enquanto as autoridades investigam os detalhes do incidente, o Brasil mais uma vez mostra sua capacidade única de transformar até os momentos mais sombrios em fonte de humor e criatividade nas redes sociais. O caso do “Tio Paulo” não só evidencia a peculiaridade da cultura online brasileira, mas também levanta questões sobre os limites do humor diante de situações tão perturbadoras.

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