Ao comentar o terrível ataque protagonizado por três cães da raça pitbull contra a escritora Roseana Murray, o presidente da Comissão de Defesa dos Animais da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB-RJ), Reinaldo Veloso, direciona o foco para a responsabilização dos tutores, destacando que o cerne da discussão reside na educação e cumprimento das leis pelos seres humanos.
“É importante que a sociedade saiba que não é questão de matar os animais, mas educar os humanos”, afirma Veloso, em entrevista ao Repórter Brasil, da TV Brasil. Ele ressalta a necessidade de os humanos seguirem a legislação vigente, enfatizando que os animais de grande porte, como pitbulls, devem ser devidamente controlados com focinheira, coleira e guia em áreas comuns frequentadas por pessoas.
Sobre os ataques envolvendo pitbulls, Veloso aponta para uma falha na administração e no cuidado por parte dos tutores, destacando que, geralmente, a agressividade desses animais é adquirida do ambiente em que vivem. Ele destaca a urgência de avanços nos recursos humanos e na fiscalização para evitar que tais incidentes se repitam.
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Apesar das leis estaduais que abordam o tema, Veloso destaca que é essencial a aplicação rigorosa das normas, incluindo o uso obrigatório de focinheira, coleira e guia, com previsão de multas e outras penalidades para casos de negligência com os animais.
O presidente da Comissão de Defesa dos Animais da OAB-RJ ressalta que a solução passa pela observância da legislação, enfatizando a necessidade de um corpo de fiscais para aplicar as multas e fazer cumprir as leis existentes. Ele reforça que a responsabilidade não pode ser atribuída aos animais, mas sim aos tutores que não cumprem com suas obrigações.
Entendendo o caso, a escritora Roseana Murray, vítima do ataque dos pitbulls, segue internada em estado estável no Hospital Estadual Alberto Torres (HEAT), conforme informado pela direção da instituição. Os proprietários dos cães envolvidos tiveram a prisão preventiva decretada, mas foram posteriormente liberados, com a condição de perderem temporariamente a tutela dos animais apreendidos e ficarem proibidos de adquirir outros até o julgamento do mérito do caso.
