Mais de 6 mil pessoas perderam a vida no conflito em curso entre Israel e o grupo Hamas, de acordo com os últimos números disponíveis. O Ministério da Saúde do Estado da Palestina informou que o conflito resultou em 4.651 mortes e 14.245 feridos na Faixa de Gaza. Em Israel, 1,4 mil pessoas perderam a vida, principalmente devido ao ataque ocorrido em 7 de outubro.
De acordo com um relatório recente da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 18 mil pessoas ficaram feridas, com a maioria sendo palestinos. Além disso, mais de 1 milhão de pessoas tiveram que deixar suas casas devido ao conflito.
Há duas semanas, o mundo tem acompanhado a escalada da violência nesse conflito no Oriente Médio. A atual crise teve início com o ataque mais grave já realizado pelo grupo Hamas contra Israel em 7 de outubro. As ações, sem precedentes na história, incluíram ataques por mar, ar e terra, invasões de comunidades em Israel, sequestros de reféns e causaram centenas de vítimas civis israelenses. Em resposta, Israel lançou uma intensa operação de bombardeios na Faixa de Gaza, uma área com uma população majoritariamente palestina e controlada pelo Hamas.
Este é o conflito mais grave desde a guerra de 2021 entre Israel e o Hamas, que durou dez dias. O ataque de 7 de outubro, surpreendendo Israel, ocorreu um dia após o 50º aniversário da Guerra do Yom Kippur, um conflito armado em 1973 entre árabes, liderados pelo Egito e pela Síria, e Israel, relacionado à disputa por territórios próximos ao Canal de Suez.
A origem da guerra entre Israel e o Hamas está enraizada em uma longa disputa por territórios que foram ocupados por diversos povos ao longo da história, incluindo hebreus e filisteus, dos quais descendem israelenses e palestinos. Em diferentes momentos, guerras e ocupações resultaram em expulsões, retomadas de terras, expansões territoriais e perdas.