Mais um político é assassinado no Equador às vésperas das eleições no país

Onda de violência política abala cenário eleitoral e levanta preocupações sobre segurança

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Nesta segunda-feira (14), Pedro Briones, um líder local do movimento político fundado pelo ex-presidente do Equador Rafael Correa, foi morto a tiros na província de Esmeraldas. A morte de Briones marca mais um episódio sombrio em meio às eleições presidenciais, gerando preocupações sobre a segurança no país.

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A onda de violência política que assola o Equador às vésperas das eleições presidenciais atingiu um novo patamar com o assassinato de Pedro Briones, líder local do movimento político fundado pelo ex-presidente Rafael Correa. O crime ocorreu nesta segunda-feira (14) na província de Esmeraldas, gerando choque e consternação entre os cidadãos e a classe política.

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O contexto eleitoral já havia sido marcado pelo assassinato de Fernando Villavicencio, candidato à presidência pelo Movimento Construye, que ocorreu apenas cinco dias antes. Villavicencio foi alvo de um ataque armado durante um ato de campanha em Quito, deixando um rastro de vítimas, incluindo apoiadores e seguranças.

A candidata à Presidência da República pelo mesmo partido de Briones, Luisa González, expressou profunda tristeza em suas redes sociais, classificando o momento como a “época mais sangrenta” vivida pelo Equador. Ela atribuiu a crescente onda de violência ao que chamou de “abandono total de um governo inepto” e criticou a atual administração do presidente Guillermo Lasso.

Em meio a esse cenário perturbador, o país se prepara para as eleições presidenciais marcadas para o dia 20 de agosto. Contudo, a atmosfera eleitoral está obscurecida por altos índices de criminalidade, episódios de violência e assassinatos que têm atingido cidades e presídios. O presidente Lasso tem atribuído grande parte da violência a grupos ligados ao narcotráfico, ressaltando a necessidade de enfrentar essas redes criminosas para restabelecer a segurança.

A população equatoriana e a comunidade internacional observam com preocupação a escalada de violência que ameaça a estabilidade política e social do país. A segurança dos candidatos, apoiadores e cidadãos em geral tornou-se uma prioridade crucial em meio a um clima eleitoral cada vez mais tenso e incerto.

Enquanto as investigações sobre esses trágicos acontecimentos estão em andamento, o Equador enfrenta um desafio urgente de garantir a integridade de seu processo democrático e a proteção dos direitos fundamentais de seus cidadãos.

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