Estudo da PUCPR aponta que áreas verdes em municípios reduzem internações por doenças respiratórias

Os resultados do estudo podem subsidiar políticas públicas voltadas para a sustentabilidade ambiental e a gestão da saúde urbana.

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Pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) realizaram um estudo que identificou que municípios com mais áreas verdes têm menos internações hospitalares por doenças respiratórias. A pesquisa envolveu ciência de dados e utilizou bases de dados públicos como o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (Datasus), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) e o Instituto Água e Terra (IAT) do Paraná.

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O objetivo do trabalho foi avaliar como a infraestrutura verde urbana (IVU), composta por praças, parques, jardins planejados, fragmentos florestais, reservas florestais urbanas, bosques e arborização, impacta na saúde da população. A pesquisa envolveu 397 dos 399 municípios paranaenses, porque dois deles apresentavam falhas de dados.

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Os resultados do estudo podem subsidiar políticas públicas voltadas para a sustentabilidade ambiental e a gestão da saúde urbana. A redução das taxas de internações por doenças respiratórias traz acoplada a redução dos custos com hospitalizações por agravos de saúde e outras infecções, podendo contribuir ainda para a redução do absenteísmo escolar e no trabalho.

A equipe de pesquisadores pretende dar continuidade agora ao estudo envolvendo a capital do estado, Curitiba, em escala intraurbana e não mais municipal, com participação da rede Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação (NAPIs), financiada pela Fundação Araucária, no âmbito de emergências climáticas. Será medida, por exemplo, a distribuição de pólen na cidade. A ideia, com essas medições, é analisar dados em uma escala mais detalhada.

A pesquisa é importante porque a Organização Mundial da Saúde (OMS) notifica 4 milhões de mortes/ano por doenças respiratórias, das quais 40% são por doenças pulmonares obstrutivas crônicas (DPOC). Ainda de acordo com a OMS, 99% da população mundial respiram ar que excede os limites de qualidade recomendados pela entidade. Além de inúmeros problemas de saúde, a poluição atmosférica causa 7 milhões de mortes anuais em o mundo.

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