A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou recentemente que a mpox, também conhecida como varíola dos macacos, não é mais uma emergência em saúde pública de importância internacional. Isso aconteceu quase uma semana após a OMS ter alterado o status da covid-19. A decisão foi tomada após a queda de quase 90% dos casos ao longo dos últimos três meses em comparação com o trimestre anterior.
Segundo o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, o progresso no controle da doença foi possível graças ao trabalho conjunto de organizações comunitárias e autoridades de saúde pública para informar as pessoas sobre os riscos da mpox, encorajar uma mudança de comportamento e defender o acesso a testes, vacinas e tratamentos para aqueles que mais precisam.
No entanto, Tedros destacou que a mpox ainda apresenta desafios significativos em saúde pública que exigem uma resposta robusta, proativa e sustentável. A doença é uma doença zoonótica viral que pode ser transmitida para humanos através do contato com animais infectados, pessoas infectadas e materiais contaminados. Os sintomas incluem erupções cutâneas ou lesões de pele, linfonodos inchados, febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.
O período de incubação varia de três a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias. Depois que as crostas na pele desaparecem, a pessoa infectada deixa de transmitir o vírus. As erupções na pele geralmente começam dentro de um a três dias após o início da febre e podem aparecer em qualquer parte do corpo. É importante que os países mantenham suas capacidades de teste e seus esforços para avaliar os riscos, quantificar suas necessidades de resposta e agir prontamente quando necessário.
Em resumo, embora a mpox já não seja mais considerada uma emergência em saúde pública de importância internacional, ainda há trabalho a ser feito para controlar a doença. É importante que as pessoas continuem sendo informadas sobre os riscos da doença e que as autoridades de saúde pública mantenham seus esforços para prevenir e controlar a mpox.