Ceará tem maior probabilidade de chuvas acima da média entre fevereiro e abril de 2023, indica Funceme

Conforme o estudo, as probabilidades são de 50% para precipitações acima da normalidade, 40% em torno dela e 10% para chuvas abaixo da média climatológica.

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O Ceará tem maior probabilidade de chuvas acima da média no trimestre de fevereiro a abril de 2023, segundo prognóstico climático divulgado pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) nesta sexta-feira (20), em evento no Palácio da Abolição.

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Conforme o estudo, as probabilidades são de 50% para precipitações acima da normalidade, 40% em torno dela e 10% para chuvas abaixo da média climatológica. O prognóstico indica ainda, alta variabilidade espacial e temporal na distribuição das chuvas no estado.

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“As condições oceânicas são favoráveis para todo o norte da região Nordeste, o que acaba sendo bom não somente para o Ceará, porém, é importante reforçar que, mesmo confirmando-se o cenário mais provável, é natural que dias mais secos ocorram durante o trimestre. Já é uma tendência que o mês de fevereiro, principalmente no início, seja de poucas precipitações”, explica o presidente da Funceme, Eduardo Sávio Martins.

O cenário previsto é resultado de modelos climáticos globais e regionais e com base em análises dos campos atmosféricos e oceânicos de grande escala, os quais indicam, no oceano Pacífico equatorial central e leste, as condições que caracterizam o fenômeno La Niña.

“Quando há a atuação de La Niña, o Ceará acaba sendo, relativamente, beneficiado, pois, ela provoca o resfriamento do Atlântico Norte Tropical, com isso, fica-se mais favorável à formação de chuvas”, reforça Martins.

Acompanhamento

O Governo do Ceará mantém um grupo de instituições coordenado pela Secretaria dos Recursos Hídricos (SRH), com a própria Funceme, a Companhia de Recursos Hídricos (Cogerh), a Superintendência de Obras Hidráulicas (Sohidra), Cagece e também alinhado com a Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA), por exemplo, para acompanhar e avaliar o cenário hídrico no Estado.

“O governador Elmano começa com o pé direito, com sorte. Afinal, desde 2012, o Ceará teve seguidos anos de seca, apesar de ter havido nos últimos dois houve uma melhora. Evidentemente, nós não vamos baixar a guarda, até porque há determinados locais que poderão ter chuvas intensas demais e nós temos que ter a Defesa Civil integrada com as prefeituras”, destacou o assessor especial para Assuntos Federativos, Artur Bruno, que representou o governador Elmano de Freitas.

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