Mantendo a tendência de crescimento dos últimos três meses, o Ceará foi responsável pela criação de 5.304 postos de trabalho em abril, de acordo com os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência, divulgados nesta segunda-feira (6/6). Os dados são provenientes da relação entre o número de contratações com carteira assinada (40.892), que superou o de demissões (35.588).
“É importante ressaltar que o setor de serviços permitiu empregar muitos cearenses. Também destaco a forte e marcante presença de pessoas com ensino médio completo ocupando as vagas de empregos formais. Um excelente resultado que estamos conseguindo manter por vários meses consecutivos”, disse o secretário da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet), Maia Júnior. Com o resultado, o Ceará é o segundo estado do Nordeste em geração de postos de trabalho, atrás somente da Bahia (15.416).
“Este é o terceiro mês consecutivo que o Ceará registra saldo positivo na geração de postos de trabalho. Acreditamos que é um reflexo da consolidação da retomada da economia e dos investimentos públicos realizados, a exemplo do Programa Mais Emprego Ceará e Ceará Credi, que estimulam a economia e geração de novos postos”, analisa o presidente do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Vladyson Viana.
O nível do emprego formal teve oscilação positiva (0,44%) e atingiu o total de 1.204.438 empregos com carteira assinada, no Ceará. Em termos setoriais, o saldo decorreu, principalmente, da geração de postos de trabalho nos serviços (3.665 novos empregos), seguido pela indústria (1.401) e comércio (419). Nesse contexto, o resultado foi atenuado pela baixa do emprego na agropecuária (-105) e construção civil (-76).
Considerando os municípios cearenses, a geração de empregos continua sendo ainda muito concentrada na Capital, Fortaleza (3.234 empregos), seguida de Itapipoca (222), Eusébio (195) e São Gonçalo do Amarante (186).