Rede pública estadual de ensino do Ceará iniciará ano letivo de 2022 nesta segunda-feira (31)

O planejamento para a volta ao presencial segue as orientações e os protocolos de segurança sanitária do Governo do Ceará

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A rede pública estadual de ensino iniciará o ano letivo de 2022 nesta segunda-feira (31). O novo ciclo será marcado pela ampliação das políticas de aperfeiçoamento e valorização da educação cearense, com ações em diversas frentes, incluindo a melhoria da infraestrutura do parque escolar, a oferta contínua de conectividade para os alunos, a expansão do tempo integral e a qualificação de professores, entre outras iniciativas.

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O Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Educação (Seduc), dará sequência à distribuição de chips e tablets aos alunos que ingressam na 1ª série do Ensino Médio, a fim de que todos tenham condições de aprofundar a aprendizagem adquirida em sala de aula, mesmo após o período mais crítico de pandemia. A entrega desses equipamentos já vinha sendo realizada desde o ano passado e colaborou, por exemplo, para o acompanhamento das aulas remotas, possibilitando que os estudantes tivessem acesso aos encontros virtuais.

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Outra política criada com o objetivo de apoiar a permanência de estudantes na escola foi a aquisição, por parte do Governo, de kits de absorventes para serem distribuídos, ao longo deste ano, às alunas da rede estadual. A medida beneficiará 212.544 estudantes, que receberão mensalmente um kit contendo dois pacotes com oito unidades cada. Durante o ano de 2022, serão entregues 2.550.528 conjuntos deste tipo, num investimento de cerca de R$ 9,5 milhões.

A ação tem o propósito de combater o impacto da pobreza menstrual no acesso escolar, evitando constrangimentos e abandono escolar, além de minimizar o risco de doenças. Além da distribuição dos produtos, serão desenvolvidas nas unidades de ensino ações de conscientização sobre a adequada higiene menstrual e atenção à saúde íntima.

Para o ano de 2022, também há a previsão de entrega de 35 novos prédios escolares em todo o Ceará, entre novas sedes para escolas já existentes, e unidades de ensino que começarão a funcionar. A medida busca oferecer espaços adequados, modernos e bem equipados aos jovens cearenses.

Documento norteador

A Seduc organizou um conjunto de diretrizes para apoiar as escolas e os Centros Cearenses de Idiomas (CCIs) durante o ano letivo. O material apresenta, por exemplo, informações sobre ações estratégicas, como a recomposição das aprendizagens; o acolhimento aos alunos; a busca ativa escolar; a preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem); a inovação educacional e a formação docente. As diretrizes também apontam para a implementação do Novo Ensino Médio.

O trabalho planejado e desenvolvido pela Seduc está fundamentado no Programa Ceará Educa Mais, constituído de 25 ações destinadas à progressiva melhoria da qualidade da educação cearense. A iniciativa tem como objetivos elevar o desempenho acadêmico e aprimorar as competências socioemocionais dos estudantes.

O programa é constituído de oito eixos: Aperfeiçoamento Pedagógico; Desenvolvimento e Qualificação dos Professores; Avanço na Aprendizagem; Tempo Integral; Cuidado e Inclusão; Preparação para o Enem; Educação Conectada; e Qualificação Acadêmica e Profissional dos Estudantes.

Cuidados

A Secretaria vem realizando a manutenção da sua rede para garantir o retorno às atividades presenciais de forma segura e com os ambientes adequados. As escolas também têm autonomia para a realização de adaptações em seus espaços.

O planejamento para a volta ao presencial segue as orientações e os protocolos de segurança sanitária do Governo do Ceará. As escolas estaduais podem fazer a aquisição de todos os produtos necessários à higiene, limpeza e proteção no combate à Covid-19.

A Secretaria adquiriu equipamentos de proteção individual (EPIs) para alunos, professores e demais profissionais da escola. Entre os itens estão termômetros e mochilas pulverizadoras para desinfecção dos ambientes. A Seduc atua com todas as providências necessárias para disponibilizar as máscaras N95, PFF2 ou similares para os profissionais de educação dos estabelecimentos de ensino da rede estadual.

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O estudante que não tiver o comprovante de vacinação terá um prazo de 30 dias para que seja apresentado o documento, mesmo que o aluno só tenha tomado a 1ª dose.

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