Equipe da EEEP Rita Aguiar Barbosa chega à final da Olimpíada de Língua Portuguesa

Os gêneros textuais trabalhados na OLP variam conforme a série da turma. No caso dos alunos de Itapipoca, a produção foi feita seguindo o formato de documentário em vídeo

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Um grupo de estudantes da Escola Estadual de Educação Profissional (EEEP) Rita Aguiar Barbosa, em Itapipoca, chegou à etapa final da Olimpíada de Língua Portuguesa (OLP), um dos principais concursos da área para alunos de escolas públicas do Brasil. Os jovens fazem a 2ª série do Ensino Médio e são orientados pela professora Ana Carolina Bastos.

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Os gêneros textuais trabalhados na OLP variam conforme a série da turma. No caso dos alunos de Itapipoca, a produção foi feita seguindo o formato de documentário em vídeo. Para tanto, os jovens participaram de oficinas de cinema, com o objetivo de se familiarizarem com o gênero. Ao todo, as turmas de 2ª série da escola produziram 48 filmes, com duração de até 5 minutos cada, e em seguida foi escolhida a produção mais representativa para concorrer à Olimpíada.

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O trabalho, denominado “O impacto da Covid-19 na rede pública do Ensino Médio”, concorre agora com os melhores documentários do Brasil na competição. Os vencedores serão divulgados ainda neste mês.

Percurso

A etapa escolar foi promovida pela unidade de ensino e mobilizou alunos, professores e equipe gestora. “Na semifinal, participamos dos Encontros de Semifinalistas, realizados de forma remota. Foram quatro dias de trocas e aprendizados: para os alunos, um aprofundamento do gênero multimodal documentário. Para mim, um encontro com outros educadores do certame para discussão e aprofundamento dos relatos de prática”, explica Ana Carolina.

O estudante João Victor Teixeira, de 16 anos, que faz a 2ª série do curso técnico em Redes de Computadores na EEEP, foi um dos produtores do documentário. A pesquisa e o planejamento para a execução do filme tiveram início meses antes da Olimpíada, como esclarece o jovem.

“Sempre me identifiquei com o gênero audiovisual e, quando a professora apresentou o projeto da olimpíada, eu e meus amigos já desejamos participar. É um enriquecimento no nosso currículo!”, acredita.

Criatividade

João Victor se diz familiarizado com o aprendizado de Língua Portuguesa, o que fez aumentar o interesse pela competição. “Gosto de produzir textos e expressar minhas ideias por meio deles. Na disciplina, temos liberdade criativa, o que permite desenvolvermos atividades diferentes, dentro das nossas necessidades de expressão. Essa capacidade vai ser importante para todos nós no futuro profissional”, projeta.

A professora Ana Carolina também ressalta o benefício para educadores proporcionado pelo concurso. “A participação na OLP é importante para alunos e professores, pois favorece experiências educacionais diferenciadas, que geram melhoria da qualidade da educação e construção de sentimento de pertencimento ao lugar onde se vive, que foi o tema dessa edição. Vivemos uma cultura fortemente imersa nas tecnologias e competências comunicativas, e a participação na OLP favorece a apropriação desses conteúdos, o desenvolvimento da visão crítica do aluno sobre seu próprio espaço e, por fim, sobre si mesmo”, compreende.

O documentário, que é representativo de toda a turma, foi desenvolvido por três estudantes, além de João Victor: Pedro Ruan do Nascimento, Vitória Emilly Santos e Amanda Karen Lima.

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