Com o recebimento de 231.500 doses da vacina Oxford/AstraZeneca/Fiocruz que chegaram ao Ceará na madrugada desta quarta-feira (26), os municípios cearenses podem avançar para a quarta fase da campanha de vacinação contra a Covid-19. Em publicação nas redes sociais, o governador Camilo Santana anunciou que uma nova remessa com 24.570 doses da Pfizer está agendada para chegar, em Fortaleza, ainda nesta quarta-feira.
“Recebemos nesta madrugada 231.500 doses da vacina AstraZeneca. Ainda hoje, segundo o Ministério da Saúde, o Ceará vai receber 24.570 doses da Pfizer, em voo previsto para pousar às 22h no Aeroporto Internacional de Fortaleza. Seguimos na luta para que venham mais vacinas para a imunização dos cearenses o mais rápido possível”, escreveu Camilo Santana.
O esquema vacinal avança em todo o território cearense à medida que novas doses de vacinas contra a Covid-19 chegam. O Ceará é o quinto estado brasileiro que mais aplicou a segunda dose (D2) na população, segundo levantamento feito pelo Consórcio de Veículos de Imprensa junto a secretarias estaduais de Saúde, divulgado na última terça-feira (25). A segunda dose foi recebida por 970.054 pessoas, o que corresponde a 10,56% da população cearense.
Os dados de vacinação podem ser visualizados no Vacinômetro da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). Até às 17 horas da última segunda-feira (24), foram aplicadas 2.573.056 doses em todo o Ceará, entre primeira e segunda doses.
Quarta fase da vacinação
As doses de AstraZeneca serão destinadas à aplicação de primeira dose (D1) na quarta fase da campanha de vacinação contra a Covid-19. A distribuição dos imunizantes é feita de forma proporcional aos municípios cearenses, em até 24 horas depois de sua chegada à Capital, por meio de logística operacionalizada pela Sesa, com o apoio da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) e da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer). Já o agendamento da vacinação é de responsabilidade de cada um dos municípios.
O controle do repasse das remessas visa cumprir as diretrizes de destinação das doses, evitando que a D2 seja utilizada como D1, além de garantir o acondicionamento dos imunizantes da forma recomendada quando para uso não imediato.